Estado nutricional e o consumo alimentar dos idosos do Mato Grosso do Sul registados no sistema de vigilância alimentar e nutricional: 2015-2021

  • Rodrigo Aranda Serra Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Programa de Pós-Graduação em Saúde e Desenvolvimento da Região Centro-Oeste, Faculdade de Medicina, Brasil.
  • Adriano Menis Ferreira Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Programa de Pós-Graduação em Saúde e Desenvolvimento da Região Centro-Oeste, Faculdade de Medicina, Faculdade de Enfermagem, Brasil.
  • Jéssica Priscilla Resende Magalhães Prefeitura Municipal de Campo Grande-MS, Secretaria Municipal de Saúde Pública de Campo Grande-MS, Brasil.
Palavras-chave: Vigilância nutricional, Envelhecimento populacional, Fatores de risco, Sistema de informação em saúde

Resumo

A utilização do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional no Brasil capacita os profissionais de saúde para o planeamento e monitorização de ações dirigidas às condições nutricionais da população em geral. Desta forma, o objetivo deste estudo foi verificar o estado nutricional e o consumo alimentar dos idosos residentes no Estado do Mato Grosso do Sul. Do tipo ecológico e retrospetivo, contou com os dados do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional, onde foram verificados os registos dos idosos do sexo feminino e masculino, avaliados pelo Índice de Massa Corporal de 2017 a 2021. Utilizou-se o Formulário de Registo e Acompanhamento Nutricional e os Formulários de marcadores do consumo alimentar entre 2015 e 2020. Nos resultados, o número de idosos com excesso de peso aumentou de forma significativa de 2017 a 2021, com uma prevalência de excesso de peso para o sexo feminino, que foi significativamente superior em relação ao sexo masculino e estes apresentaram uma maior percentagem de ocorrência de casos de baixo peso. Houve uma diminuição expressiva da percentagem de idosos que fazem as três refeições diárias de forma correta ao longo dos anos e o hábito alimentar mais frequente observado foi o hábito de ingerir alimentos ultraprocessados ​​e bebidas açucaradas. Assim, existem correlações significativas em relação ao estado nutricional e ao consumo alimentar dos idosos avaliados. Os idosos com eutrofia e baixo peso mostraram-se com hábitos alimentares saudáveis ​​realizando as três refeições por dia e os idosos com hábitos alimentares pouco saudáveis ​​com elevada ingestão de guloseimas, principalmente, mostraram-se em condições de excesso de peso.

Biografias Autor

Rodrigo Aranda Serra, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Programa de Pós-Graduação em Saúde e Desenvolvimento da Região Centro-Oeste, Faculdade de Medicina, Brasil.

Graduado em Educação Física (Bacharelado e Licenciatura) pela Universidade Católica Dom Bosco (UCDB/2011). Especialista em Atenção Básica e Saúde da Família pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul/FIOCRUZ (UFMS/2014). Especialista em Handebol pela Faculdade Integrada AVM - Brasília (2017). Especialista em Educação, Diversidade e Inclusão Social (UCDB/2020). Mestre em Psicologia, área de concentração em saúde e linha de pesquisa: Avaliação e Assistência (UCDB/2014). Doutorado em andamento no Programa de Pós-Graduação Strictu Sensu em Saúde e Desenvolvimento na Região Centro-Oeste/UFMS (2020) na linha de pesquisa: Avaliação de Tecnologias, Políticas e ações em saúde. Foi docente no curso de Educação Física Bacharelado e Licenciatura do Centro Universitário UNIGRAN CAPITAL e na mesma instituição docente e orientador nos cursos de Pós-Graduação Latto Sensu na área da Educação Física, Projetos e Práticas pedagógicas entre os anos de 2014-2021. Atualmente é membro estudante do Grupo de pesquisa Núcleo de Estudo, Ensino e Pesquisa no Cuidar em Saúde (NEEPCS) da UFMS e membro Associado da Sociedade Brasileira de Medicina da Obesidade (SBEMO). Experiências nas áreas: Educação, Psicologia da Educação, Saúde Pública, Atividade Física, Qualidade de vida, Primeiros Socorros na escola e em outros ambientes e Esportes escolares. Atua como Assessor Técnico na Gerência dos Instrumentos de Planejamento do Sistema Único de Saúde (SUS) na Secretaria Municipal de Saúde de Campo Grande/MS (SESAU).

Adriano Menis Ferreira, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Programa de Pós-Graduação em Saúde e Desenvolvimento da Região Centro-Oeste, Faculdade de Medicina, Faculdade de Enfermagem, Brasil.

Possui Graduação em Enfermagem pela Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto/SP/FAMERP (1999), mestrado em Enfermagem pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro/UERJ (2003) e Doutorado em Enfermagem Fundamental pela Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto/EERP-USP (2007) e Pós-Doutorado pela Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto EERP-USP (2008-2010) .É professor Associado na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul no Curso de Enfermagem do Campus de Três Lagoas. Atua no ensino de graduação em enfermagem na área Fundamentos de Enfermagem. Atua como docente permanente, pesquisador e orientador de Mestrado e Doutorado no Programa em Saúde e Desenvolvimento na Região Centro-Oeste, Faculdade de Medicina da UFMS - Campus de Campo Grande/MS. Docente permanente, pesquisador e orientador do Mestrado em Enfermagem, Curso de Enfermagem, da UFMS - Campus de Campo Grande/MS e docente permanente, pesquisador e orientador do Mestrado em Enfermagem, Curso de Enfermagem, da UFMS - Campus de Três Lagoas/MS. Bolsista de Produtividade em Pesquisa CNPq nível 2. Parecerista Ad Hoc de periódicos nacional e internacional, além de Agências de Fomento à Pesquisa. É avaliador institucional pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP). Coordenador dos grupos de pesquisa no CNPq: Núcleo de Estudo, Ensino e Pesquisa no Cuidar em Saúde (NEEPCS) e Genética Molecular de Microrganismos e Vegetal/Biotecnologia (GMMV/Biotec), ambos da UFMS, além de ser Pesquisador de outros Grupos de Pesquisa Núcleo de Estudos de Prevenção e Controle de Infecção nos Serviços de Saúde (NEPECISS) da EERP-USP e Microbiologia da FAMERP. Membro da Human Exposome and Infectious Diseases Network (HEID)-Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo (EERP-USP). Tem experiência na área Multidisciplinar, com destaque para Cuidados de Enfermagem (Fundamentos e Procedimentos); Prevenção e Controle de Infecção; Experiência relacionada a feridas na prática clínica, educação, indústria e pesquisa. Cuidado de Pessoas com Estomias, Drenos e Cateteres, avaliação de desempenho da equipe de enfermagem e educação continuada em enfermagem. Consultor externo de projetos de pesquisa da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul.

Jéssica Priscilla Resende Magalhães, Prefeitura Municipal de Campo Grande-MS, Secretaria Municipal de Saúde Pública de Campo Grande-MS, Brasil.

Enfermeira, graduada pela Universidade Estadual de Goiás (UEG), especialista em Unidade de Terapia Intensiva (CGESP 2016-2018) e em Urgência e Emergência pelo Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás por meio do Programa de Residência Multiprofissional em Saúde (2018-2020). Integrante do grupo de pesquisa em Letramento em Saúde nos Serviços de Urgência e Emergência. Atualmente é membro fundador da Rede Brasileira de Letramento em Saúde (REBRALS) e membro da Internacional Health Literacy (IHLA). Sendo servidora pública municipal lotada na Secretaria de Saúde Pública em Campo Grande- MS (SESAU) no setor da Gerência dos Instrumentos do Planejamento do SUS (GPSUS) e enfermeira plantonista da Unidade de Pronto Atendimento- UPA no município.

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Publicado
2023-02-25
Como Citar
Serra, R. A., Ferreira, A. M., & Magalhães, J. P. R. (2023). Estado nutricional e o consumo alimentar dos idosos do Mato Grosso do Sul registados no sistema de vigilância alimentar e nutricional: 2015-2021. Revista Brasileira De Obesidade, Nutrição E Emagrecimento, 17(106), 37-53. Obtido de https://www.rbone.com.br/index.php/rbone/article/view/2191
Secção
Artigos Cientí­ficos - Original