Associazione tra stile di vita sedentario e sovrappeso negli scolari della periferia di San Paolo
Abstract
L'obesità infantile è considerata una malattia cronica ed è in aumento in modo significativo, con l'inattività fisica come una delle sue cause. Lo scopo dello studio era di analizzare l'associazione tra variabili legate all'attività fisica e allo stato nutrizionale tra gli scolari. Studio prospettico trasversale, sviluppato con studenti di una scuola pubblica e privata, di età compresa tra i sette ei 10 anni, della periferia della città di San Paolo, nell'anno 2017. Sono stati valutati i dati sociodemografici; misurazioni antropometriche di peso, altezza e circonferenza vita; e attività fisica. Tra i 77 studenti valutati, più della metà erano donne, studiavano in una scuola pubblica e l'età mediana (intervallo interquartile) era di 8,68 anni (6,94-9,9). Di questi bambini, al 45,45% è stato diagnosticato sovrappeso o obesità, essendo più diffuso tra coloro che hanno studiato in una scuola privata, e il 26,0% aveva un'eccessiva adiposità addominale, secondo l'indicatore del rapporto vita-altezza. Inoltre, il 44% dei bambini ha riferito di aver praticato attività fisica al di fuori della scuola, più della metà dei bambini si è recato a scuola a piedi e il tempo medio trascorso davanti alla televisione o con i cellulari e i giochi elettronici è stato di tre ore al giorno. Gli scolari avevano un'alta frequenza di sovrappeso, essendo più prevalente tra i bambini delle scuole private, senza alcuna associazione tra attività fisica o pratiche sedentarie.
Riferimenti bibliografici
-Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica Diretrizes brasileiras de obesidade / ABESO -Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica. 2016. 4ª edição. São Paulo-SP. 2016.
-Ball, K.; Cleland, V.J.; Timperio, A.F.; Salmon, J.; Crawford D.A. Activity Socioeconomic position and children’s physical and sedentary behaviors: longitudinal findings from the CLAN study. J Phys Act Health. Vol. 6. Num. 3. 2009. p. 289-298.
-Brasil. Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, Pesquisa de orçamentos familiares 2008-2009. Antropometria e Estado Nutricional de Crianças, adolescentes e adultos no Brasil. Rio de Janeiro. IBGE. 2010.
-Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Orientações para a coleta e análise de dados antropométricos em serviços de saúde: Norma Técnica do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional -SISVAN / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. Brasília: Ministério da Saúde. 2011. 76 p. il. (Série G. Estatística e Informação em Saúde).
-Cunha, L.M.; Pantoja, M.S.; Lima, A.V.M.; Portella, M.B.; Furlaneto, I.P. Impacto negativo da obesidade sobre a qualidade de vida de crianças. Revista Brasileira de Obesidade, Nutrição e Emagrecimento. Vol. 12. Num. 70. 2018. p. 231-238. Disponível em: <http://www.rbone.com.br/index.php/rbone/article/view/686>
-De Onis, M.; Onyango, A.W.; Borghi, E.; Siyam, A.; Nishida, C.; Siekmann, J. Development of a WHO growth reference for school-aged children and adolescents. Bull World Health Organ. Vol. 85. Num. 9. 2007. p. 660-667.
-Dias, A.F.; Mello, J.B.; Teodoro, J.L.; Gaya, A.C.A.; Gaya, A.R. Ocorrência e associação entre sobrepeso/obesidade E níveis de atividade física de escolares. Rev. Bras. de Prescrição e Fisiologia do Exercício. Vol. 11. Num. 70. Supl. 1. 2017. p. 871-879. Disponível em: <http://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/1294>
-Enes, C.C.; Slater, B. Obesidade na adolescência e seus principais fatores determinantes. Rev Bras Epidemiol. Vol. 13. Num. 1. 2010 p. 163-171.
-Graciosa, M.D.; Coelho, J.J.; Costa, L.M.R.; Medeiros, D.L.; Martinello, M.; Ries, L.G.K. Efeito do sedentarismo, perfil nutricional e sexo na flexibilidade de escolares. Journal of Human Growth and Development. Vol. 23. Num. 2. 2013. p. 144-150.
-Gomez, L.F.; Parra, D.C.; Lobelo, F.; Samper, B.; Moreno, J.; Jacoby, E.; Lucumi, D.I.; Matsudo, S.; Borda, C. Television viewing and its association with overweight in Colombian children: results from the 2005 National Nutrition Survey: A cross sectional study. International Journal of Behavioral Nutrition and Physical Activity. Vol. 4. 2007. p. 41.
-Haun, D.R.; Pitanga, F.J.G.; Lessa, I. Razão cintura/estatura comparado a outros indicadores antropométricos de obesidade como preditor de risco coronariano elevado. Rev Assoc Med Bras. Vol. 55. Num. 6. 2009. p. 705-711.
-Jardim, J.B.; Souza, I.L. Obesidade infantil no Brasil: uma revisão integrativa. Manag Prim Heal Care. Vol. 8. Num. 1. 2017. p. 66-90.
-Orti, N.P.; Carrara, K. Educação física escolar e sedentarismo infantil: uma análise comportamental. Arquivos Brasileiros de Psicologia. Vol. 64. Num. 3. 2012. p. 35-56.
-Santos, C.; Deliberato, P.C.P.; Sá, C.S.C. Proposta de protocolo de exercícios, baseado na relação do equilíbrio e da coordenação motora com os hábitos de vida diária de crianças de sete anos. Revista Brasileira de Ciências da Saúde. Ano III. Num. 11. 2007.
-Sherar, I.B.; Muhajarine, N.; Esliger, D.W.; Baxter-Jones, A.D. The relationship between girls’ (8-14 years) physical activity and maternal education. Ann Hum Biol. Vol. 36. 2009. p. 573-583.
-Siqueira, P.P.; Alves, J.G.B.; Figueiroa, J.N.l. Fatores associados ao excesso de peso em crianças de uma favela do Nordeste brasileiro. Rev Paul Pediatr. Vol. 27. Num. 3. 2009. p. 251-257.
-Sociedade Brasileira de Pediatria. SBP. Atividade física na infância e na adolescência: guia prático para o pediatra. Departamento Científico de Nutrologia da Sociedade Brasileira de Pediatria. São Paulo. 2008.
-Sociedade Brasileira de Pediatria. SBP. Obesidade na infância e adolescência –Manual de Orientação. Sociedade Brasileira de Pediatria. Departamento Científico de Nutrologia. 2ª edição. São Paulo. 2012.
-Strufaldi, M.W.L.; Silva, E.M.K.; Puccini, R.F. Sobrepeso e obesidade em escolares pré-púberes: associação com baixo peso ao nascer e antecedentes familiares para doença cardiovascular. Ciência & Saúde Coletiva. Vol. 16. Num. 11. 2011. p. 4465-4472.
Gli autori che pubblicano in questa rivista accettano i seguenti termini:
Gli autori mantengono i diritti d'autore e concedono alla rivista il diritto di prima pubblicazione, con l'opera contemporaneamente concessa in licenza con una licenza di attribuzione Creative Commons BY-NC che consente la condivisione dell'opera con riconoscimento della paternità dell'opera e pubblicazione iniziale in questa rivista.
Gli autori sono autorizzati ad assumere ulteriori contratti separatamente, per la distribuzione non esclusiva della versione dell'opera pubblicata su questa rivista (es. da pubblicare in un repository istituzionale o come capitolo di libro), con riconoscimento della paternità e pubblicazione iniziale in questa rivista .
Gli autori sono autorizzati e incoraggiati a pubblicare e distribuire il loro lavoro online (ad es. in archivi istituzionali o sulla loro pagina personale) in qualsiasi momento prima o durante il processo editoriale, poiché ciò può generare cambiamenti produttivi, nonché aumentare l'impatto e la citazione del pubblicato lavoro (Vedi L'effetto dell'accesso aperto).