Prevalenza di comportamenti a rischio per abbuffate alimentari negli adolescenti di una scuola privata a São Luís-MA
Abstract
Qualsiasi giovane con pratiche dietetiche malsane per controllare il peso corporeo o che ha una certa ossessione per il cibo/la forma/il peso o l'esercizio fisico può essere un candidato per un disturbo alimentare. Considerando questo e la crescita della produzione scientifica sull'argomento, l'obiettivo era quello di indagare la prevalenza di comportamenti a rischio per abbuffate negli adolescenti del Colégio Master di São Luís-MA. Questo è uno studio quantitativo osservazionale trasversale descrittivo con 139 studenti di una scuola privata di età compresa tra 12 e 17 anni. Per la diagnosi è stato utilizzato il Revised Food and Weight Patterns Questionnaire (QEWP-R), creato per la diagnosi di BED (Compulsive Eating Disorder) ed episodi subclinici di binge eating, validato da (BORGES et al., 2005). Degli adolescenti che hanno partecipato a questo studio, la maggioranza era di sesso femminile, con un reddito familiare compreso tra 3 e 4 salari minimi e razza mista. Per quanto riguarda lo stato nutrizionale, l'eutrofia è stata identificata come dominante; è stato identificato che l'1,4% del campione aveva BED e il 41% aveva episodi di abbuffate negli ultimi sei mesi. Da questo gruppo di comportamenti a rischio/casi subclinici di abbuffate alimentari, i principali rapporti relativi agli episodi sono stati: mangiare molto più velocemente del solito e mangiare grandi quantità di cibo senza fame. Inoltre, di quegli adolescenti che hanno avuto episodi di abbuffate, più della metà ha riferito di comportamenti compensatori per evitare l'aumento di peso (digiuno, pillole dimagranti ed esercizio fisico eccessivo) e una percentuale relativamente alta ha riferito di aver usato lassativi, diuretici e indurre il vomito al controllo del peso corporeo. I dati hanno evidenziato l'importanza di concentrare gli sforzi sul trattamento precoce degli episodi di abbuffata e sull'identificazione dei sottogruppi di rischio. Si spera che i risultati di questa ricerca possano supportare lo sviluppo di altre ricerche, oltre alle attività a scuola con la realizzazione di lezioni frontali per sensibilizzare genitori e studenti sui disturbi alimentari e promuovere cambiamenti che provocano impatti positivi sulla salute e sulla qualità della vita di questo pubblico.
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