Prevalenza e fattori associati alla bassa statura per l'età negli scolari
Abstract
Introduzione e obiettivo: la bassa statura può riflettere carenze nutrizionali di lunga data, nonché circostanze ambientali e socioeconomiche. L'obiettivo di questo studio era di valutare gli aspetti demografici e socioeconomici e il loro rapporto con la bassa statura degli scolari. Materiali e metodi: sono stati valutati i dati demografici e socioeconomici delle famiglie e le informazioni sullo stato nutrizionale di 552 scolari (dai 7 ai 9 anni) di 16 scuole pubbliche comunali. La valutazione nutrizionale è stata eseguita utilizzando l'indicatore antropometrico altezza per età (H/A). Per valutare l'associazione delle variabili con lo stato nutrizionale sono stati utilizzati i test Chi-quadrato e di Fisher esatti, oltre alla regressione logistica. Risultati: la maggior parte dei bambini aveva un'adeguata H/A (97,3%). H/A basso era più prevalente nei bambini che avevano tutori singoli (73,3%, OR=6,78) e che non avevano un televisore (13,3%, OR=5,63), computer/tablet/iPad (60%) e telefono cellulare ( 26,7%, OR=8,14) a casa. I ragazzi avevano una minore prevalenza di H/A basso (26,7%, OR=0,21), mentre i bambini con tutori senza un rapporto di lavoro hanno maggiori probabilità (OR=7,82) di H/A basso. Conclusione: la popolazione studiata ha una bassa prevalenza di H/A bassi. Inoltre, c'è stata un'interferenza delle condizioni legate all'ambiente familiare e ai responsabili dei bambini sull'arresto della crescita.
Riferimenti bibliografici
-Andrade Neto, F.; Eto, F.N.; Pereira, T.S.; Carletti, L.; Molina, M.D.E.L. Active and sedentary behaviours in children aged 7 to 10 years old: the urban and rural contexts, Brazil. BMC Public Health. Vol. 14. Num. 1. 2014. p. 1174.
-Amigo, H.C.; Leone, C.; Bustos, P.; Gallo, P. Comparación de la situación nutricional en escolares de bajo nivel socioeconómico de Santiago (Chile) y San Pablo (Brasil). Archivos Latinoamericanos de Nutrición. Vol. 4. 1995. p. 31-35.
-Anjos, L.A. Índices antropométricos e estado nutricional de escolares de baixa renda de um município do Estado do Rio de Janeiro (Brasil): um estudo piloto. Revista de Saúde Pública. Vol. 23. 1989. p. 221-229.
-Barbosa, O.A. Avaliação do estado nutricional e frequência do consumo de alimentos em crianças de 4 a 6 anos: o caso da escola municipal São Judas Tadeu –Uberava/MG [dissertação]. Rio de Janeiro (RJ): Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Instituto de Agronomia: 2005.
-Belik, W.; Silva, J.G.; Takagi, M. Políticas de combate à fome no Brasil. São Paulo em Perspectiva. Vol. 15. Num. 4. 2001. p. 119-129.
-Benício, M.H.D.; Martins, A.P.B.; Venancio, S.I.; Barros, A.J.D. Estimativas da prevalência de desnutrição infantil nos municípios brasileiros em 2006. Revista de Saúde Pública. Vol. 47. Num. 3. 2013. p. 560-570.
-Boguszewski, M.C.S.; França, S.N.; Pereira, R.M.; Filho, L.L. Crescimento e baixa estatura. In: Lopes AC. ed. Diagnóstico e tratamento. 1 ed. Barueri: Manole. 2006. p. 683-688.
-Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional: orientações para a coleta e análise de dados antropométricos em serviços de saúde. Brasília. Ministério da Saúde. 2011. 76p.
-Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Coordenação-Geral da Política de Alimentação e Nutrição. Incorporação das curvas de crescimento da Organização Mundial da Saúde de 2006 e 2007 no SISVAN. 2007. Disponível em: http://nutricao.saude. gov.br/docs/geral/ curvas_oms_2006_2007.pdf. Acesso em: 10/09/2015.
-Brasil. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Pesquisa de Orçamentos Familiares 2008-2009: antropometria e estado nutricional de crianças, adolescentes e adultos do Brasil. Rio de Janeiro.2010.
-Chen, Y.; Zhou, L.A. The long-term health and economic consequences of the 1959-1961 famine in China. Journal of Health Economics. Vol. 26. Num. 4. 2007. p. 659-681.
-Castro, T.G.; Novaes, J.F.; Silva, M.R.; Costa, N.M.B.; Franceschini, S.C.C.; Tinôco, A.L.A.; Leal, P.F.G. Caracterização do consumo alimentar, ambiente socioeconômico e estado nutricional de pré-escolares de creches municipais. Revista de Nutrição. Vol. 18. Num. 3. 2005. p. 321-330.
-Esfarjani, F.; Roustaee, R.; Mohammadi, F.; Esmaillzadeh, A. Determinants of stunting in school-aged children of tehran, iran. International Journal of Preventive Medicine. Vol. 4. Num. 2. 2013. p. 173-179.
-Fakir, A.M.S.; Khan, M.W.R. Determinants of malnutrition among urban slum children in Bangladesh. Health Economic Review. Vol. 5. Num. 1. 2015. p. 22-33.
-Lanjouw, P.; Ravallion, M. Poverty and household size. Journal of Health Economics. Vol. 105. Num. 433. 1995. p. 1415-14341.
-Laurentino, G.E.; Arruda, I.K.; Raposo, M.C.; Batista Filho, M. Height deficit in school aged children: a multivariate analysis of possible risk factors, Pernambuco -1997. Archivos Latinoamericanos de Nutrición. Vol. 55. 2005. p.144-153.
-Leal, V.S.; Lira, P.I.C.; Menezes, R.C.E.; Oliveira, J.S.; Costa, E.C.; Andrade, S.L.L.S. Desnutrição e excesso de peso em crianças e adolescentes: uma revisão de estudos brasileiros. Revista Paulista de Pediatria. Vol. 30. Num. 3. 2012. p. 415-422.
-Lima, R.P.A.; Pereira, D.C.; Luna, R.C.P.; Gonçalves, M.C.R.; Lima, R.T.; Batista Filho, M.; Filizola, R.G.; Moraes, R.M.; Asciutti, L.S.R.; Costa, M.J.C. BMI, Overweight Status and Obesity Adjusted by Various Factors in All Age Groups in the Population of a City in Northeastern Brazil. International Journal of Environmental Research Public Health. Vol. 12. Num. 4. 2015. p. 4422-4438.
-Lucas, E.A.J.C.L. Os significados das práticas de promoção da saúde na infância: um estudo do cotidiano escolar pelo desenho infantil. Dissertação de Mestrado. São Paulo. Universidade de São Paulo. 2013.
-Mahgoub, S.E.O.; Nnyepi, M.; Bandeke, T. Factors affecting prevalence of malnutrition among children under three years of age in Botswana. African Journal of Food, Nutrition and Development. Vol. 6. Num. 1. 2006. p. 3-15.
-Monte, C.M.G. Desnutrição: um desafio secular à nutrição infantil. Jornal de Pediatria. Vol. 76. Num. 3. 2000. p. 285-297.
-Monteiro, C.A.; Benicio, M.H.; Konno, S.C.; Silva, A.C.; Lima, A.L.; Conde, W.L. Causas do declínio da desnutrição infantil no Brasil, 1996-2007. Revista de Saúde Pública. Vol. 43. Num. 1. 2009. p. 35-43.
-Ndukwu, C.; Egbuonu, I.; Ulasi, T.; Ebenebe, J. Determinants of undernutrition among primary school children residing in slum areas of a Nigerian city. Nigerian Journal of Clinical Practice. Vol. 16. Num. 8. 2013. p. 178-183.
-Ntoimo, L.F.C.; Odimegwu, C.O. Health effects of single motherhood on children in sub-Saharan Africa: a cross-sectional study. BMC Public Health. Vol. 14. Num. 1. 2014. p. 1145. 2014.
-Orlonski, S.; Dellagrana, R.A.; Rech, C.R.; Araújo, E.D.S. Estado nutricional e fatores associados ao déficit de estatura em crianças atendidas por uma unidade de ensino básico de tempo integral. Revista Brasileira de Crescimento e Desenvolvimento Humano. Vol. 19. Num. 1. 2009. p. 54-62.
-Pelegrini, A.; Silva, D.A.S.; Petroski, E.L.; Glaner, M.F. Estado nutricional e fatores associados em escolares domiciliados na área rural e urbana. Revista de Nutrição. Vol. 23. Num. 5. 2010. p. 839-846.
-Rissin, A.; Batista-Filho, M.; Benicio, M.H.D.; Figueiroa, J.N. Condições de moradia como preditores de riscos nutricionais em crianças de Pernambuco, Brasil. Revista Brasileira de Saúde Materno Infantil. Vol. 6. Num. 1. 2006. p. 59-67.
-Santos, A.L.; Leão, L.S. Anthropometric profile of preschool children of a day-care center in Duque de Caxias, Rio de Janeiro, Brazil. Revista Paulista de Pediatria. Vol. 26. Num. 3. 2008. p. 218-224.
-Sawaya, A.L. Desnutrição: consequências em longo prazo e efeitos da recuperação nutricional. Estudos Avançados. Vol. 20. Num. 58. 2006. p. 147-158.
-Schuch, I.; Castro, B.T.G.; Vasconcelos, F.A.G.; Dutrad, C.L.C.; Goldani, M.Z. Excess weight in preschoolers: prevalence and associated factors. Jornal de Pediatria. Vol. 89. Num. 2. 2013. p. 179-188.
-Senbanjo, I.O.; Oshikoya, K.A.; Odusanya, O.O.; Njokanma, O.F. Prevalence of and risk factors for stunting among school children and adolescents in Abeokuta, southwest Nigeria. Journal of Health, Population and Nutrition. Vol. 29. Num. 4. 2011. p. 364-370.
-Silva, E.M.; Silva, E.M.; Gonçalves, W.; Murilo, A.C. Estatística, v. I e II. Atlas. 2010.
-Tharakan, C.T.; Suchindran, C.M. Determinants of child malnutrition-An intervention model for Botswana. Nutrition Research. Vol. 19. Num. 6. 1999. p. 843-860.
-Victora, C.G.; Adair, L.; Fall, C.; Hallal, P.C.; Martorel, R.; Richter, L.; Sachdev, H.S. Maternal and child undernutrition: consequences for adult health and human capital. The Lancet. Vol. 371. Num. 609. 2008. p. 340-357.
-Vieira, M.F.A.; Araújo, C.L.P.; Hallal, P.C.; Madruga, S.W.; Neutzling, M.B.; Matijasevich, A.; Leal, C.M.A.; Menezes, A.M.B. Estado nutricional de escolares de 1ª a 4ª séries do Ensino Fundamental das escolas urbanas da cidade de Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil. Caderno de Saúde Pública. Vol. 24. Num. 7. 2008. p. 1667-1674.
-World Health Organization (WHO). Catalogue of health indicators: a selection of important health indicators recommended by WHO programmes. Geneva. World Health Organization, 1996. p.117.
-World Health Organization (WHO). Nutrition for health and development: a global agenda for combating malnutrition. Geneva: World Health Organization. Malnutrition the global Picture. p. 9-21. 2000.
-Wolde, M.; Berhan, Y.; Chala, A. Determinants of underweight, stunting and wasting among schoolchildren. BMC Public Health. Vol. 15. 2015. p. 8.
Gli autori che pubblicano in questa rivista accettano i seguenti termini:
Gli autori mantengono i diritti d'autore e concedono alla rivista il diritto di prima pubblicazione, con l'opera contemporaneamente concessa in licenza con una licenza di attribuzione Creative Commons BY-NC che consente la condivisione dell'opera con riconoscimento della paternità dell'opera e pubblicazione iniziale in questa rivista.
Gli autori sono autorizzati ad assumere ulteriori contratti separatamente, per la distribuzione non esclusiva della versione dell'opera pubblicata su questa rivista (es. da pubblicare in un repository istituzionale o come capitolo di libro), con riconoscimento della paternità e pubblicazione iniziale in questa rivista .
Gli autori sono autorizzati e incoraggiati a pubblicare e distribuire il loro lavoro online (ad es. in archivi istituzionali o sulla loro pagina personale) in qualsiasi momento prima o durante il processo editoriale, poiché ciò può generare cambiamenti produttivi, nonché aumentare l'impatto e la citazione del pubblicato lavoro (Vedi L'effetto dell'accesso aperto).