Abitudini alimentari e inattività fisica in bambini e adolescenti obesi al ricovero al programma obesità presso l'Ospedale Universitario Bettina Ferro de Souza
Abstract
Obiettivo: Descrivere il profilo delle abitudini alimentari e dell'inattività fisica nei bambini e negli adolescenti trattati presso il Centro di riferimento per l'obesità nei bambini e negli adolescenti dell'ospedale universitario Bettina Ferro de Souza, Belém-PA. Metodi: Studio trasversale e descrittivo. Sono state raccolte misurazioni antropometriche; applicazione del richiamo alimentare delle 24 ore e del Questionario Internazionale sull'Attività Fisica per quantificare il livello di attività fisica e dei comportamenti sedentari. Per l'analisi delle abitudini alimentari è stata considerata la frequenza di consumo adatta: frutta ≥3 porzioni, verdura ≥3 porzioni e dolci ≤1 porzione. Sono stati aggiunti i tempi di attività fisica e il tempo sullo schermo, considerando le raccomandazioni dell'OMS. RISULTATI: Sono stati valutati ventuno pazienti, con un'età media di 7,3 anni tra i bambini e 13,8 anni tra gli adolescenti. I bambini avevano un peso medio di 45,54 kg, un BMI di 26,81 kg/m2 e uno z-score di 4,55. Gli adolescenti, peso di 71,44 kg, BMI di 31,74 kg/m2 e z-score di 2,58. Il 61,9% dei partecipanti ha avuto un basso consumo di frutta, il 95,3% un basso consumo di verdure e un alto consumo di dolci del 71,4%. L'inattività fisica corrispondeva al 76,2% e c'era un'elevata prevalenza di comportamento sedentario, con una media di 6,42 ore/giorno. Conclusione: sono state osservate abitudini alimentari inadeguate e un'elevata prevalenza di stile di vita sedentario.
Riferimenti bibliografici
-Baruki, S. B. S.; Rosado, L. E. F. P. L.; Rosado, G. P. Ribeiro, R. C. L. Associação entre estado nutricional e atividade física em escolares da Rede Municipal de Ensino em Corumbá. Revista Brasileira de Medicina do Esporte. Vol. 12. Num. 2. 2006.
-Cardoso, L.O.; Engstron, E.M.; Leite, I.C.; Castro, I.R.R. Fatores socioeconomicos, demograficos, ambientais e comportamentais associados ao excesso de peso em adolescentes: uma revisão sistemática da literatura. Revista Brasileira de Epidemiologia. Vol. 12. Num. 3. 2009. p. 378-403.
-Cardoso, P. V. U.; Souza, A. G. A educação alimentar associada ao exercício físico regular pode promover o emagrecimento em crianças obesas? Revista Brasileira de Obesidade, Nutrição e Emagrecimento. Vol. 2. Num. 10. 2008. p. 333-340. Disponível em: <http://www.rbone.com.br/index.php/rbone/article/view/95/93>
-Coelho, L. G.; Cândido, A. P. C.; Machado-Coelho, G. L. L. Freitas, S. N. Associação entre estado nutricional, hábitos alimentares e nível de atividade física em escolares. Jornal de Pediatria. Vol. 88. Num. 5. 2012. p. 406-412.
-Costa, F. F.; Assis, M. A. A.; González-Chica, D.; Bernardo, C.; Barros, M. V. G.; Nahas, M. V. Efetividade de uma intervenção de base escolar sobre as práticas alimentares em estudantes do ensino médio. Revista Brasileira de Cineantropometria e Desempenho Humano. Vol. 16. Suppl. 1. 2014. p. 36-45.
-Giugliano, R.; Carneiro, E. C. Fatores associados à obesidade em escolares. Jornal de Pediatria. Vol. 80. Num. 1. 2004. p. 17-22.
-Giuliano, I.C.B.; Caramelli, B., Pellanda, L.; Duncan, B.; Mattos,S.; Fonseca, F.H. Sociedade Brasileira de Cardiologia. I Diretriz de prevenção da aterosclerose na infância e na adolescência. Arquivos Brasileiros de Cardiologia. Vol. 85. Supl. 6. 2005. p. 1-36.
-Guerra, I. Nutrição e Atividade Física no Tratamento da Obesidade Infantil. Nutrição em pauta. Ano 16. Num. 88. 2008. p. 36-39.
-Hallal, P. C.; Bertoldi, A. D.; Gonçalves, H.; Victora, C. G. Prevalência de sedentarismo e fatores associados em adolescentes de 10-12 anos de idade. Cadernos de Saúde Pública. Vol. 22. Num. 6. 2006. p.1277-1287.
-Hallal, P. C.; Knuth, A. G.; Cruz, D. K. A.; Mendes, M. I.; Malta, D. C. Prática de atividade física em adolescentes brasileiros. Revista Ciência e Saúde Coletiva. Vol. 15. Supl. 2. 2010. p. 3035-3042.
-Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Pesquisa de Orçamentos Familiares 2008-2009. Antropometria e Estado Nutricional de Crianças, Adolescentes e Adultos no Brasil. Rio de Janeiro. 2010.
-Kaufman, A. Obesidade infanto-juvenil. Pediatria Moderna. Vol. 35. Num. 4. 1999. p. 218-222.
-Lira, C. T.C.; Cardoso Junior, C. G.; Gomes, P. P.; Tenório, T. R. S.; Lofrano-Prado, M. C.; Ferreira, M. N. L.; Prado, W. L. Efeitos de diferentes intensidades de treinamento aeróbio sobre lipemia de adolescentes obesos. Revista Brasileira de Atividade Física e Saúde. Vol. 18. Num. 6. 2013. p. 761-770.
-Matsudo, S.; Araújo, T.; Matsudo, V.; Andrade, D.; Andrade, E.; Oliveira, L. C.; Braggion, G. Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ): Estudo de validade e reprodutibilidade no Brasil. Atividade física e saúde. Vol. 6. Num. 2. 2001. p. 5-18.
-Mello, E. D. Luft, V. C. Meyer, F. Obesidade infantil: como podemos ser eficazes? Jornal de Pediatria. Vol. 80. Num. 3. 2004.
-Ministério da Saúde, Brasil. Guia Alimentar para a População Brasileira. 2 ed. Brasília, 2014. Disponível em: <http://www.blog.saude.gov.br/34678-ministerio-da-saude-lanca-guia-alimentar-para-a-populacao-brasileira>. Acesso em: 01/09/2015.
-Nahas, M.V. Atividade Física, Saúde e Qualidade de Vida: Conceitos e sugestões para um estilo de vida mais ativo. Londrina. Midiograf. 2001.
-Onis, M. Prevenção do sobrepeso e da obesidade infantis. Jornal de Pediatria. Vol. 91. Num. 2. 2015. p. 105-107.
-Organização Mundial da Saúde (OMS). Curvas de Crescimento da Organização Mundial da Saúde. Portal da Saúde -SUS. 2007. Disponível em: <http://dab.saude.gov.br/portaldab/ape_vigilancia_alimentar.php?conteudo=curvas_de_crescimento>. Acesso em: Dez. 2015.
-Paes, S. T.; Marins, J. C. B.; Andreazzi, A. E. Efeitos metabólicos do exercício físico na obesidade infantil: uma visão atual. Revista Paulista de Pediatria. Vol. 33. Num. 1. 2015. p. 122-129.
-Rossi, A.; Moreira, E.A.M.; Rauen, M.S. Determinantes do comportamento alimentar: uma revisão com enfoque na família. Revista de Nutrição de Campinas. Vol. 21. Num. 6. 2008. p. 739-748.
-Silva, D. A. S.; Silva, R. C. R.; Petroski, E. L. Gasto energético e consumo calórico em adolescentes do sexo masculino com diferentes níveis de adiposidade corporal. Motriz. Vol. 19. Num.1. 2013. p. 1-9.
-Silva, D. A. S.; Silva, R. J. S. Associação entre prática de atividade física com consumo de frutas, verduras e legumes em adolescentes do Nordeste do Brasil. Revista Paulista de Pediatria. Vol. 33. Num. 2. 2015. p. 167-173.
-Spinelli, M. G. N.; Morimoto, J. M.; Freitas, A. P. G.; Barros, C. M. Dias, D. H. S.; Pioltine, M. B.; Gonçalvez, P. P. O.; Navarro, R. B. Estado nutricional e consumo alimentar de pré-escolares e escolares de escola privada. Revista Ciência & Saúde. Vol. 6. Num. 2. 2013. p. 94-101.
-Teles de Lima, D.; Silveira, D. F.; Demarchi, M.; Carreira, R. G.; Rodrigue, V. P.; Lopes, D. N. F. Atividade de promoção de saúde sobre hábitos alimentares no ambiente escolar. Revista Investigação. Vol. 14. Num. 5. 2015.
-Vandenbroek, P.; Goosens, J.; Clemens, M. Foresight Tackling obesities: Future Choices-Obesity system atlas. Department of Innovation Universities and Skills. 2007.
-World Health Organization (WHO). Global Status Report on noncommunicablediseases 2014. Disponível em: <http://www.int/nmh/publications/ncd-status-report-2014/en/>. Acesso em: 21/12/2016.
-World Health Organization. Population-based approaches to childhood obesity prevention. Geneva. 2012. Disponível em: < http://www.who.int/dietphysical activity/childhood/approaches/en/>. Acesso em 21/12/2016.
-World Health Organization (WHO). Young People ́s Health -a Challenge for Society. Report of a WHO Study Group on Young People and Health for All. Technical Report Series 731. Geneva. 1986.
Gli autori che pubblicano in questa rivista accettano i seguenti termini:
Gli autori mantengono i diritti d'autore e concedono alla rivista il diritto di prima pubblicazione, con l'opera contemporaneamente concessa in licenza con una licenza di attribuzione Creative Commons BY-NC che consente la condivisione dell'opera con riconoscimento della paternità dell'opera e pubblicazione iniziale in questa rivista.
Gli autori sono autorizzati ad assumere ulteriori contratti separatamente, per la distribuzione non esclusiva della versione dell'opera pubblicata su questa rivista (es. da pubblicare in un repository istituzionale o come capitolo di libro), con riconoscimento della paternità e pubblicazione iniziale in questa rivista .
Gli autori sono autorizzati e incoraggiati a pubblicare e distribuire il loro lavoro online (ad es. in archivi istituzionali o sulla loro pagina personale) in qualsiasi momento prima o durante il processo editoriale, poiché ciò può generare cambiamenti produttivi, nonché aumentare l'impatto e la citazione del pubblicato lavoro (Vedi L'effetto dell'accesso aperto).