Prevalenza di sintomi muscoloscheletrici, sovrappeso e obesità nei tassisti di un'azienda di Belo Horizonte
Abstract
Obiettivo: questo studio mirava a scoprire la prevalenza di sintomi muscoloscheletrici, sovrappeso e obesità nei tassisti maschi di età compresa tra 25 e 60 anni, di un'azienda di Belo Horizonte, e verificare se esiste una relazione tra questi parametri. Metodologia: il campione era composto da 20 partecipanti, maschi, tassisti. Per la valutazione dei disturbi muscoloscheletrici, il campione ha risposto al questionario sui sintomi muscoloscheletrici nordici – QNSO – oltre a valutare la composizione corporea, la circonferenza addominale, il peso e l'altezza, quest'ultima utilizzata per classificare l'individuo in base al BMI. Risultati: Nel presente studio, i valori riscontrati per la circonferenza addominale avevano una media di 92,2 cm, un valore accettabile considerando lo standard dell'Organizzazione Mondiale della Sanità per gli uomini in Sud America. Per quanto riguarda l'indice di massa corporea, il 70% del campione è in sovrappeso e il BMI medio è stato di 27,2 kg/m2. La prevalenza dei sintomi muscoloscheletrici era dell'85% e non vi era alcuna relazione significativa tra individui eutrofici e obesi/sovrappeso con questi sintomi. Conclusione: sebbene la popolazione studiata avesse valori di BMI molto alti, con il 70% classificato come sovrappeso e obeso, analizzando se vi fosse un'associazione tra questi e i sintomi muscoloscheletrici, non sono stati trovati risultati significativi.
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