L’adattamento all’ambiente universitario ha un impatto sul consumo di cibo e sullo stato nutrizionale degli studenti in arrivo
Abstract
L’ingresso all’università può influenzare lo stile di vita e i comportamenti alimentari dei giovani. Pertanto, il presente studio mirava a identificare il consumo alimentare e lo stato nutrizionale degli studenti universitari e i possibili cambiamenti durante il primo anno di ingresso all'università. È stato condotto uno studio osservazionale longitudinale su 68 studenti che entravano nell'Università Federale di San Paolo. Sono stati raccolti dati clinici e sociodemografici, abitudini alimentari attraverso il questionario sulla frequenza alimentare e dati antropometrici. Il test di Friedman è stato applicato per confrontare dati campione collegati, analisi non parametriche di dati ordinali con misure ripetute e misure di tendenza centrale e dispersione per l'analisi di dati descrittivi. I risultati hanno identificato una riduzione del consumo della maggior parte dei gruppi alimentari presenti nell’indagine alimentare, in particolare carne, pesce e uova, verdure, succhi naturali e grassi. C'è stato un aumento della frequenza del consumo di fast food. Si è verificato un aumento del peso medio, dell'indice di massa corporea (BMI), della percentuale di adeguatezza della circonferenza del braccio e della circonferenza della vita. La maggior parte degli intervistati è rimasta sedentaria o insufficientemente attiva durante le valutazioni, senza alcuna significatività statistica tra le variazioni riscontrate. Dai dati rilevati, si conclude che pur essendo studenti entrati in un’università sanitaria, non è stata percepita alcuna preoccupazione nel mantenere abitudini di vita sane, basate sull’aumento del consumo di fast food, sulla riduzione del consumo di frutta, verdura e legumi e il mantenimento di uno stile di vita sedentario da parte della maggioranza degli intervistati.Riferimenti bibliografici
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