I social media e il cambiamento del comportamento alimentare degli adolescenti
Abstract
Introduzione: Negli ultimi 20 anni c'è stato un aumento dell'insorgenza di disturbi alimentari, tra il pubblico più colpito, in particolare gli adolescenti. Con il progresso delle tecnologie e la divulgazione dei social network, queste influenze estetiche sono diventate ancora più pronunciate e sono costantemente rafforzate dai media e dagli influencer dei social network. Obiettivo: indagare le caratteristiche dei disturbi alimentari e del comportamento alimentare indotti dall'influenza delle reti sociali negli adolescenti in una scuola statale. Materiali e Metodi: Il presente lavoro è stato svolto attraverso la valutazione dei dati raccolti in un gruppo di 97 studenti adolescenti. Risultati: il 42,3% degli adolescenti ha risposto di essere connesso da 3 a 5 ore e il 21,6% ha utilizzato Internet per più di 8 ore. Il 70,1% ha risposto di utilizzare dispositivi elettronici durante i pasti. Le diete più seguite dai giovani sono state la dieta detox (67%) e il digiuno intermittente (59,8%). La maggior parte dei giovani analizzati (77,3%) è influenzata dai media nei propri acquisti, più della metà (53,6%) si è già pentita di aver acquistato un prodotto indotto dai media. L'attività principale nel tempo libero è stata l'utilizzo di Internet e della televisione (83,5%). Infine, il 78,5% ritiene che escludere i carboidrati dalla dieta porti alla perdita di peso. Conclusione: c'era un'associazione significativa tra il numero di ore che l'adolescente trascorre in relazione ai pasti davanti agli schermi.
Riferimenti bibliografici
-Adeva-Andany, M.M.; Carneiro-Freire, N.; Donapetry-García, C.; Rañal-Muíño, E.; López-Pereiro, Y. The importance of the ionic product for water to understand the physiology of the acid-base balance in humans. Biomed Res Int. Vol. 2014. 2014.
-Almeida, L.S.; Moraes Filho, I.M.; Dantas Cangussu, D.D.; Rocha Proença, M.F.; Lisboa, R.C.; Coutinho, V.F. Consumo de refrigerantes entre adolescentes e o estado nutricional. Revista de Iniciação Científica e Extensão. Vol.1. Num.4. 2018. p.342-346.
-Anderson, J.W.; Baird, P.; Davis, R.H.; Ferreri, S.; Knudtson, M.; Koraym, A.; Waters, V.; Williams, C.L. Health benefits of dietary fiber. Nutr Rev. Vol.67. Num.4. 2009. p.188-205.
-Balbino, T.; Barboza, S. Doce veneno: uma análise do consumo de bebidas açucaradas por adolescentes. Revista Eletrônica de Comunicação, Informação e Inovação em Saúde. Vol.13. Num.2. 2019. p.365-380.
-Bickham, D.S.; Blood, E.A.; Walls, C.E.; Shrier, L.A.; Rich, M. Characteristics of screen media use associated with higher BMI in young adolescents. Pediatrics. Vol.131. Num.5. 2013. p.935-941.
-Branco, L.M.; Passos, M.A.Z.; Almeida, E.C. Conhecimento e consumo de alimentos diet e light por adolescentes. Nutr. Pauta. Vol.73. Num.13. 2005. p.20-24.
-Bueno, A.L.; Czepielwski, M.A. The importance for growth of dietary intake of calcium and vitamin D. J Pediatr. Vol.84. Num.5. 2008. p.386-394.
-Carvalho, G.X.; Nunes, A.P.N.; Moraes, C.L.; Veiga, G.V. Insatisfação com a imagem corporal e fatores associados em adolescentes. Ciência & Saúde Coletiva. Vol.25. Num.7. 2020. p.2769-2782.
-Catão, L.G.; Tavares, R.L. Técnicas da Nutrição Comportamental no Tratamento dos Transtornos Alimentares. Revista Campo do Saber. Vol.3. Num.1. 2020. p.244-261.
-Chaves, O.C.; Velasquez-Melendez, G.; Costa, D.A.S.; Caiaffa, W.R. Consumo de refrigerantes e índice de massa corporal em adolescentes brasileiros: Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar. Revista Brasileira de Epidemiologia. Vol.21. Num.1. 2018. p.1-13.
-Conte, A.; Pedrozo, M.V.; Ravazzani, E.D.A. A prevalência de transtornos alimentares em adolescentes. Anais do EVINCI - UniBrasil. Curitiba. Vol.6. Num.1. 2020. p.209-209.
-Divries, J.W. On defining dietary fibre. Proceedings of the Nutrition Society. Vol.46. Num.3. 2003. p.112-129.
-Dino, L.A.; Costa, D. Uso da Internet por crianças e adolescentes no Brasil: dinâmicas e desafios. Revista de Educação a Distância e Elearning. Vol.4. Num.1. 2021. p.25-41.
-Duchesne, M.; Almeida, P.E.M. Terapia cognitivo-comportamental dos transtornos alimentares. Brazilian Journal of Psychiatry. Vol.24. Num.3. 2002. p.49-53.
-Fontenele, R.M.; Ramos, A.S.M.B.; Goiabeira, C.R.F.; Cutrim, D.S.; Galvão, A.P.F.C.; Noronha, F.M.F. Impacto dos transtornos alimentares na adolescência: uma revisão integrativa sobre a anorexia nervosa. Revista Enfermagem Atual. Vol.87. Num.25. 2019. p.1-9.
-Gomes, E.L.V.S.; Silva, J.E.A.; Silva, R.R.; Oliveira, T.C.; Landim, L.A.S.R. The impact of the development of eating disorders in adolescents: a review. Research, Society and Development. Vol.10. Num.14. 2021. p.1-6.
-Martins, A.P.B.; Levy, R.B.; Claro, R.M.; Moubarac, J.C.; Monteiro, C.A. Participação crescente de produtos ultraprocessados na dieta brasileira (1987-2009). Rev Saude Publica. Vol.47. Num.4. 2013. p.656-665.
-Miranda, V.P.N.; Conti, M.A.; Bastos, R.R.; Laus, M.F.; Almeida, S.S.; Ferreira, M.E.C. Imagem corporal de adolescentes de cidades rurais. Ciência & Saúde Coletiva. Vol.19. Num.6. 2014. p.1791-1801.
-Morais, S.R.; Bezerra, I.N.; Souza, A.M.; Vergara, C.M.A.C.; Sichieri, R. Alimentação fora de casa e biomarcadores de doenças crônicas em adolescentes brasileiros. Cadernos de Saúde Pública. Vol.37. Num.1. 2021. p.1-14.
-Nseir, W.; Nassar, F.; Assy, N. Soft drinks consumption and nonalcoholic fatty liver disease. World journal of gastroenterology. Vol.16. Num.21. 2010. p.2579-2588.
-Oliveira, L.L.; Hutz, C.S. Transtornos alimentares: o papel dos aspectos culturais no mundo contemporâneo. Psicologia em Estudo. Vol.15. Num.3. 2010. p.575-582.
-Oliveira, J.S.; Barufaldi, L.A.; Abreu, G.; Leal, V.S.; Brunken, G.S.; Vasconcelos, S. M.; Santos, M.M.; Bloch, K.V. ERICA: use of screens and consumption of meals and snacks by Brazilian adolescents. Revista de saude publica. Vol.50. Num.1. 2016. p.1-9.
-Passos, J.A.; Vasconcellos-Silva, P.R.; Santos, L.A.S. Ciclos de atenção a dietas da moda e tendências de busca na internet pelo Google trends. Ciência e Saúde Coletiva. Vol.25. Num.7. 2020. p.2615-2630.
-Popkin, B.M.; D’anci, K.E.; Rosenberg, I.H. Water, hydration, and health. Nutr Rev. Vol.68. Num.8. 2010. p.439-458.
-Rios, T.G. Avaliação da composição nutricional de dietas detox publicadas em revistas não científicas. TCC. Faculdade de Ciências da Saúde, Universidade Federal da Grande Dourados. Dourados. 2014.
-Santos, V.S.; Miquelanti, V.P. Estado nutricional e consumo de alimentos diet e light em adolescentes de escolas públicas e privadas de Patos de Minas-MG. Rev. Min. Ciênc. Saúde. Vol.1. Num.1. 2009. p.101-120.
-Silva, A.F.; Bezerra, A.D.; Rafael, I.C.; Frangella, V.S. Quantidades de sódio, carboidratos e gorduras saturadas de refeições congeladas. Revista Brasileira de Obesidade, Nutrição e Emagrecimento. São Paulo. Vol.14. Num.89. 2022. p.941-954.
-Silva, A.S. Alimentos ultraprocessados x adolescência: mitos e verdades para uma alimentação saudável. TCC. Universidade Federal de Pernambuco. Caruaru. 2018.
-Silva, J.A.; Silva, K.S.; Silva, M.C.; Silveira, P.M.; Duca, G.F.D.; Benedet, J.; Nahas, M.V. Consumo de frutas e verduras por adolescentes catarinenses ao longo de uma década. Ciência & Saúde Coletiva. Vol.25. Num.2. 2020. p.613-621.
-Simões, A.M.; Machado, C.O.; Höfelmann, D.A. Associação do consumo regular de café da manhã e comportamentos relacionados à saúde em adolescentes. Ciência e Saúde Coletiva. Vol.26. Num.6. 2021. p.2243-2251.
-Souza, A.P.L.; Pessa, R.P. Tratamento dos transtornos alimentares: fatores associados ao abandono. Jornal Brasileiro de Psiquiatria. Vol.65. Num.1. 2016. p.60-67.
-Sparrenberger, K.; Friedrich, R.R.; Schiffner, M.D.; Schuch, I.; Wagner, M.B. Consumo de alimentos ultraprocessados entre crianças de uma Unidade Básica de Saúde. Jornal de Pediatria. Vol.91. Num.6. 2015. p.535-542.
-Stefanello, F.P.S.; Pasqualotti, A.; Pichler, N.A. Analysis of consumption of omega 3 source foods by participants of social groups. Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia. Vol.22. Num.6. 2019. p.1-9.
-Stice, E.; Marti, C.N.; Spoor, S.; Presnell, K.; Shaw, H. Dissonance and healthy weight eating disorder prevention programs: long-term effects from a randomized efficacy trial. Journal of consulting and clinical psychology. Vol.76. Num.2. 2008. p.329-340.
-Telama, R.; Yang, X.; Viikari, J.; Välimäki, I.; Wanne, O.; Raitakari, O. Physical activity from childhood to adulthood: a 21-year tracking study. American journal of preventive medicine. Vol.28. Num.3. 2005. p.267-273.
-Trancoso, S.C.; Cavalli, S.B.; Proença, R.P.C. Café da manhã: caracterização, consumo e importância para a saúde. Revista de Nutrição. Vol.23. Num.5. 2010. p.859-869.
Copyright (c) 2022 Marcia Lima, Bruna Coelho, Thais Fernandes Luciano, Victor Marcelo Viana
![Creative Commons License](http://i.creativecommons.org/l/by-nc/4.0/88x31.png)
Questo lavoro è fornito con la licenza Creative Commons Attribuzione - Non commerciale 4.0 Internazionale.
Gli autori che pubblicano in questa rivista accettano i seguenti termini:
Gli autori mantengono i diritti d'autore e concedono alla rivista il diritto di prima pubblicazione, con l'opera contemporaneamente concessa in licenza con una licenza di attribuzione Creative Commons BY-NC che consente la condivisione dell'opera con riconoscimento della paternità dell'opera e pubblicazione iniziale in questa rivista.
Gli autori sono autorizzati ad assumere ulteriori contratti separatamente, per la distribuzione non esclusiva della versione dell'opera pubblicata su questa rivista (es. da pubblicare in un repository istituzionale o come capitolo di libro), con riconoscimento della paternità e pubblicazione iniziale in questa rivista .
Gli autori sono autorizzati e incoraggiati a pubblicare e distribuire il loro lavoro online (ad es. in archivi istituzionali o sulla loro pagina personale) in qualsiasi momento prima o durante il processo editoriale, poiché ciò può generare cambiamenti produttivi, nonché aumentare l'impatto e la citazione del pubblicato lavoro (Vedi L'effetto dell'accesso aperto).