Profilo alimentare e antropometrico degli autisti di autobus dell'azienda di trasporto pubblico Jotur / Palhoça - SC
Abstract
Con l'obiettivo di effettuare un confronto del profilo alimentare e antropometrico e valutare la pratica dell'attività fisica negli autisti di autobus prima e dopo l'accesso alla professione. È stato condotto uno studio descrittivo trasversale, con una popolazione di n=182, dove è stato valutato un campione di n=55, maschi, di età compresa tra i 20 ei 50 anni. È stato applicato un questionario per raccogliere dati antropometrici su peso e altezza per autovalutazione, pratica e frequenza dell'attività fisica e dati sul comportamento alimentare attraverso la frequenza di consumo dei gruppi di alimenti. I risultati hanno confermato un aumento del peso medio da 71,9Kg a 82,7Kg e che la prevalenza del sovrappeso è aumentata dal 23,6% al 40%, ottenendo in questo studio un livello di significatività p = 0,0001. Per quanto riguarda la pratica dell'attività fisica, è stato verificato che il numero di persone fisicamente inattive è aumentato, passando dal 29,1% al 56,4% e che la prevalenza del sovrappeso/obesità è più alta nei soggetti che non praticano attività fisica (38,2%), di chi pratica (29,1%). Per quanto riguarda il comportamento alimentare, è stato rilevato che il consumo di frutta, verdura, legumi, pesce e cibi integrali era inferiore a quello consigliato per una sana alimentazione, invece carne, latte, pane, riso e pasta, fritti e merendine vengono mangiati frequentemente. Inoltre, il 54,5% degli automobilisti ha segnalato un aumento del consumo di snack dopo l'ingresso nella professione. È stato notato un cambiamento nello stile di vita di questo campione valutato, come una diminuzione dell'attività fisica, una cattiva alimentazione, un aumento di peso e di conseguenza un aumento del rischio di sviluppare problemi di salute.
Riferimenti bibliografici
Bouchard, C.; e colaboradores. Atividade Física e Obesidade. São Paulo: Ed. Manole, 2003.
Cervato, A.M. e colaboradores. Dieta habitual e fatores de risco para doenças cardiovasculares. Rev. Saúde Pública., São Paulo, v. 31, n. 3, 1997.
Costa, L.B. e colaboradores. Morbidade declarada e condições de trabalho: o caso dos motoristas de São Paulo e Belo Horizonte. São Paulo em Perspectiva, São Paulo, v. 17, n. 2, 2003.
Faria Junior, A.G. e colaboradores. Uma introdução à educação física. Niterói: Corpus, 1999.
Fonseca, M.J.M.; Chor, D. e Valente, J.G. Hábitos alimentares entre funcionários de banco estatal: padrão de consumo alimentar. Cad. Saúde Pública., Rio de Janeiro, v. 15, n. 1, 1999.
Francischi, R.P.P. e colaboradores. Obesidade: Atualização sobre sua Etiologia, Morbidade e Tratamento. Rev. Nut., Campinas, v. 13, n. 1, p. 17-28, jan./abr. 2000.
Gauche, H.; Calvo, M.C.M. e Assis, M.A.A. Ritmos circadianos de consumo alimentar nos lanches e refeições de adultos: aplicação do semanário alimentar. Rev. Nutr., Campinas, v. 19, n. 2, 2006.
Gigante, D.P. e colaboradores. Prevalência de obesidade em adultos e seus fatores de risco. Rev. Saúde Pública., São Paulo, v. 31, n. 3, 1997.
Guedes, D.P. e Guedes, J.E.R.P. Controle do Peso Corporal: composição corporal, atividade física e nutrição. 2 ed. - Rio de Janeiro: Shape, 2003.
Haskell, W. Physical activity and the diseases of technological advanced society. In: American Academy of Physical Education Papers: Physical Activity in Early and Modern Populations, n. 21, p. 73-87, 1998.
Hoffmann, A.L. Qualidade de vida dos motoristas de caminhão usuários do Programa Rodopac: um estudo de caso. Florianópolis. Dissertação (Mestrado em Engenharia de Produção)-Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção. UFSC, 2003.
Lima, S.C.V.C.; Arrais, R.F. e Pedrosa, L.F.C. Avaliação da dieta habitual de crianças e adolescentes com sobrepeso e obesidade. Rev. Nutr., Campinas, v. 17, n. 4, 2004.
Mendonca, C.P.; e Anjos, L..A. Aspectos das práticas alimentares e da atividade física como determinantes do crescimento do sobrepeso/obesidade no Brasil. Cad. Saúde Pública., Rio de Janeiro, v. 20, n. 3, 2004.
Nahas, M.V. Atividade física, saúde e qualidade de vida: conceitos e sugestões para um estilo de vida ativo. 3 ed. rev. e atual. – Londrina: Midiograf, 278p, 2003.
Nahas, M.V. Atividade Física, saúde e qualidade de vida: conceitos e sugestões para um estilo de vida ativo. Londrina: Midiograf, 2001.
Neri, M.; Soares, W.L. e Soares, C. Condições de saúde no setor de transporte rodoviário de cargas e de passageiros: um estudo baseado na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 21, n. 4, 2005.
Neumann, A.I.C.P.; Shirassu, M.M. e Fisberg, R.M. Consumo de alimentos de risco e proteção para doenças cardiovasculares entre funcionários públicos. Rev. Nutr., Campinas, v. 19, n. 1, 2006.
Nunes, J.O.M. e Barros, J.F. Fatores de risco associado à prevalência de sedentarismo em trabalhadores da indústria e da universidade de Brasília. Rev. Digital Educacion Física y Deportes. Buenos Aires, Año 10, n. 69, 2004.
OMS - Organização Mundial da Saúde / Organização Pan-Americana da Saúde. Doenças Crônico-degenerativas e Obesidade: estratégia mundial sobre alimentação saudável, atividade física e saúde. Brasília, 2003.
Peixoto, M.R.G.; Benicio, M.H.A. e Jardim, P.C.B.V. Validade do peso e da altura auto-referidos: o estudo de Goiânia. Rev. Saúde Pública., São Paulo, v. 40, n. 6, 2006.
Pereira Júnior, C. Fadiga em motoristas de ônibus urbano: estudo de caso. 75 f. Dissertação (Mestrado em Engenharia de Produção). PPGEP / UFSC, Florianópolis, 2004.
Pereira, M.G. Epidemiologia: teoria e prática. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, p. 538-560, 1995.
Pinheiro, A.R.O.; Freitas, S.F.T. e Corso, A.C.T. Uma Abordagem Epidemiológica da Obesidade. Rev. Nut., Campinas, v. 17, n. 4, p-523-533, out./dez., 2004.
Viegas, C.A.A. e Oliveira, H.W. Prevalência de fatores de risco para a síndrome da apnéia obstrutiva do sono em motoristas de ônibus interestadual. J. Brás. Pneumol., v. 32, n. 2, p. 144-149, mar./abr. 2006.
World Health Organization. Obesity: preventing and managing the global epidemic. Geneva; p.9, WHO, 1998.
Gli autori che pubblicano in questa rivista accettano i seguenti termini:
Gli autori mantengono i diritti d'autore e concedono alla rivista il diritto di prima pubblicazione, con l'opera contemporaneamente concessa in licenza con una licenza di attribuzione Creative Commons BY-NC che consente la condivisione dell'opera con riconoscimento della paternità dell'opera e pubblicazione iniziale in questa rivista.
Gli autori sono autorizzati ad assumere ulteriori contratti separatamente, per la distribuzione non esclusiva della versione dell'opera pubblicata su questa rivista (es. da pubblicare in un repository istituzionale o come capitolo di libro), con riconoscimento della paternità e pubblicazione iniziale in questa rivista .
Gli autori sono autorizzati e incoraggiati a pubblicare e distribuire il loro lavoro online (ad es. in archivi istituzionali o sulla loro pagina personale) in qualsiasi momento prima o durante il processo editoriale, poiché ciò può generare cambiamenti produttivi, nonché aumentare l'impatto e la citazione del pubblicato lavoro (Vedi L'effetto dell'accesso aperto).
