Variabili socioculturali e tipo di dieta come fattori di rischio per lo sviluppo di anoressia e bulimia: lo stato dell'arte
Abstract
Il presente studio è una revisione integrativa della letteratura riguardante le variabili socioculturali e il tipo di dieta come fattori di rischio per lo sviluppo di anoressia e bulimia nervosa. È stato adottato un metodo di ricerca qualitativo, utilizzando dati pubblicati sotto forma di articoli scientifici disponibili elettronicamente - in banche dati quali: Scielo, Lilacs-Bireme e Pubmed. Gli studi ritenuti pertinenti pubblicati tra il 2010 e il gennaio 2021 sono stati scelti utilizzando le seguenti combinazioni di descrittori in portoghese: "anoressia nervosa" e "fattori di rischio", O "bulimia nervosa" e "fattori di rischio" O variabili culturali e psicologiche e tipo di dieta come fattori di rischio per lo sviluppo di “anoressia” e “bulimia”. Sono stati scelti dodici articoli tra i criteri di inclusione ed esclusione attraverso l'analisi dei dati è stato possibile osservare che gli atteggiamenti alimentari incontrollati sono in aumento soprattutto tra i giovani, e soprattutto tra le donne. La maggior parte degli studi ha correlato l'uso dei media con una maggiore probabilità di sviluppare disturbi alimentari, perché la pressione socioculturale (influencer digitali, genitori, amici, ecc.) diffonde uno standard di bellezza quasi irraggiungibile e l'interiorizzazione di questo ideale di bellezza sembra essere il punto di mediazione tra la pressione socioculturale e lo sviluppo dell'insoddisfazione corporea. In questo contesto, si può affermare che fattori socioculturali e tipi di dieta, soprattutto quelli più restrittivi, sono fattori preponderanti nello sviluppo dei disturbi alimentari.
Riferimenti bibliografici
-Almeida, P. E. M.; Guedes, M. L. Comportamento alimentar e transtorno alimentar: uma discussão de variáveis determinantes da anorexia e da bulimia. Revista Brasileira de Terapia Comportamental e Cognitiva. Vol. 16. Num. 1. 2014. p. 21-29.
-Alvarenga, M. L.; Dunker, K.L.L.; Philippi, S.T. Transtornos Alimentares e nutrição da prevenção ao tratamento. São Paulo. Manole. 2020.
-Alvarenga, M. D. S.; Scagliusi, F. B.; Philippi, S. T. Comportamento de risco para transtorno alimentar em universitárias brasileiras. Revista de Psiquiatria Clínica. Vol. 38, Num. 1. 2011. p. 3-7.
-Alves, L.C.; Barreto, D.B.M. Transtornos Alimentares: o estado da arte na base de dados da LILACS. Unoesc & Ciência - ACBS. Vol. 2. 2011. p. 187-196.
-American Psychiatric Association. Diagnostic and statistical manual of mental disorders (DSM-5®), fifth edition. Washington DC. American Psychiatric Association Publishing. 2013. p. 991.
-Amianto, F.; Martini, M.; Spalatro, A.; Abbate Daga, G.; Fassino, S. Body image development within the family: attachment dynamics and parental attitudes in cross-Sectional and longitudinal studies. Acta Psychopathologica. Vol. 3. Num. 4. 2017. p. 1-6.
-Aparicio-Martinez, P.; Perea-Moreno, A. J.; Martinez-Jimenez, M.P.; Redel-Macías, M.D.; Pagliari, C.; Vaquero-Abellan, M. Social media, thin ideal, body dissates faction and disordered eating attitudes: an exploratory analysis. International Journal of Environmental Research and Public Health. Vol. 16. 2019. Num. 4177. p. 2-16.
-Appolinário, J.; Claudino, A. Transtornos alimentares. Revista Brasileira de Psiquiatria. Vol. 22. Num. 2. 2000. p. 28-31.
-Arcelus, J.; Mitchell, A. J.; Wales, J. Mortality rates in patients with anorexia nervosa and other eating disorders. Archives of General Psychiatry. Vol. 68. Num. 7. 2011. p. 724-731.
-Barcaccia, R.; Balestrini, V.; Saliani, A. M.; Baiocco, R.; Mancini, F.; Schneider, B. H. Dysfunctional eating behaviors, anxiety, and depression in Italian boys and girls: the role of mass media. Revista Brasileira de Psiquiatria. Vol. 40. Num. 1. 2018 p. 72-77.
-Betoni, F.; Zanardo, V. P. S.; Ceni, C. G. Evaluation of the use of fad diets to patients at an outpatient specialty nutrition and its implications in metabolism. ConScientiae Saúde. Vol.9. Num. 3. 2010. p. 430-440.
-Borges, N. J. B. G; Sicchieri, J. M. F.; Ribeiro, R. P. P.; Marchini, J. S.; Santos, J. E. Transtornos alimentares- quadro clínico. Medicina. Vol. 39. Num. 3. 2006. p. 340-348.
-Brandt, L. M. T.; Fernandes, L. H. F.; Aragão, A. S.; Luna, T. P. C.; Feliciano, R.M.; Auad, S.M.; Cavalcanti, A.L. Comportamento de risco para bulimia em adolescentes. Revista Paulista de Pediatria (Ed. Port., Online). Vol. 37. Num. 2. 2019. p. 217-224.
-Conforto, E. C.; Amaral, D. C.; Silva, S. L. Roteiro para revisão bibliográfica sistemática: aplicação no desenvolvimento de produtos e gerenciamento de projetos. 8º Congresso Brasileiro de Gestão de Desenvolvimento de Produto. Anais. 2011.
-Crossetti, M. G. O. Revisão integrativa de pesquisa na enfermagem o rigor científico que lhe é exigido. Revista Gaúcha Enfermagem. Vol. 33. Num. 2. 2012. p. 8-9.
-Deram, S. O peso das dietas: emagreça de forma sustentável dizendo não às dietas. Rio de Janeiro. Sextante. 2018. p. 256.
-Fernandes, M.H. Transtornos alimentares. 2ª edição. São Paulo: Casa do Psicólogo. 2006.
-Fernandes, M. Transtornos Alimentares. São Paulo. Casa do Psicólogo. 2012. p. 381
-Ferreira, J.E.S.; Veiga, G.V. Comportamentos sugestivos de transtornos alimentares na adolescência: aspectos conceituais. Adolescência & Saúde. Vol.7. Num. 3. 2010. p. 33-37.
-Ferreira, T. D. Transtornos alimentares: principais sintomas e características psíquicas. Revista Uningá, Vol.55. Num. 2. 2018. p. 169-176.
-Fogliatto, F.; Silveira, G.; Ribeiro, J.L.D; Diretrizes para elaboração do referencial teórico e organização de textos científicos. UFRGS. Abril. 2007.
-Fortes, L. S.; Filgueiras, J. F.; Oliveira, F. C.; Almeida, S. S.; Ferreira, M. E. C. Modelo etiológico dos comportamentos de risco para os transtornos alimentares em adolescentes brasileiros do sexo feminino. Caderno de Saúde Público. Vol. 32. Num. 4. 2016. p. 1-11.
-Gonçalves, J.; Moreira, E.; Trindade, E.; Fiates, G. Transtornos alimentares na infância e na adolescência. Revista Paulista de Pediatria. Vol. 31. Num. 1. 2013. p. 96-103.
-Heiman, T.; Olenik-Shemesh, D. Perceived body appearance and eating habits: the voice of young and adult students attending higher education. International Journal of Environmental Research and Public Health. Vol. 16. Num. 3. 2019. p. 2-12.
-Hermont, A. P; Pordeus, I. A.; Paiva, S. M.; Abreu, M. H. N. G.; Auad, S.M. Eating disorder risk behavior and dental implications among adolescents. International Journal of Eating Disord. Vol. 46. 2013. p. 677-683.
-Kavitha, P.; Vivek, P.; Hegde, A. Eating disorders and their Implications on oral health - role of dentists. The Journal of Clinical Pediatric Dentistry. Vol. 36. Num. 2. 2011. p. 155-160.
-Kontis, D.; Theochari, E. Dopamine in anorexia nervosa: a systematic review. Behavioural Pharmacology. Vol. 23. Num. 5. 2012. p. 496-515.
-Kluck, A. S. Family influence on disordered eating: The role of body image dissatisfaction. Body Image. Vol. 7. Num. 1. 2010. p. 8-14.
-Lopes, P. A.; Trajano, L. A. D A S. N. Influência da mídia nos Transtornos Alimentares em adolescentes: Revisão de literatura. Research, Society and Development. Vol. 10. Num. 1. 2021. p. e20910111649.
-Maltez, B. G. A influência de dietas restritivas nos diversos transtornos alimentares em mulheres jovens. TCC de Graduação. Faculdade de Ciências da Educação e Saúde. Centro Universitário de Brasília. Brasília. 2016.
-Moreira, D.; Pinheiro, M.; Carreiro, D.; Coutinho, L.; Almeira, K.; Santos, C.; Coutinho, W.; Ricardo, L. Transtornos alimentares, percepção da imagem corporal e estado nutricional: estudo comparativo entre estudantes de nutrição e de administração. Revista da Associação Brasileira de Nutrição. Vol. 3. Num. 1. 2017. p. 18-25.
-Mora, M.; Penelo, E.; Guitierrez, T.; Espunoza, P.; González, M.L.; Raich, R.M. Assessment of two school-based programs to prevent universal eating disorders: media literacy and theatre-based methodology in Spanish adolescent boys and girls. The Scientific World Journal. Vol. 2015. 2015.p. 1-12.
-Oliveira, J.; Figueredo, L.; Cordás, T. A. Prevalence of eating disorders risk behavior and “low-carb” diet in university students. Jornal Brasileiro de Psiquiatria. Vol. 68. Num. 4. 2019. p. 183-190.
-Oliveira, L. L.; Hutz, C. S. Transtornos alimentares: o papel dos aspectos culturais no mundo contemporâneo. Psicologia em Estudo. Vol. 15. Num. 3. 2010. p. 575-582.
-Pereira, S.I.S. Uma viagem à etiologia multifatorial da anorexia nervosa: determinantes biológicos, genéticos e socioculturais. Universidade do Porto. 2018.
-Santos, L. A. S. Da dieta à reeducação alimentar: algumas notas sobre o comer contemporâneo a partir dos programas de emagrecimento na Internet. Revista de Saúde Coletiva. Vol. 20. Num. 2. 2010. p. 459-474.
-Sharan, P.; Sundar, A. S. Eating disorders in women. Indian Journal of Psychiatry. Vol. 57. 2015. p. 286-295.
-Soihet, J.; Silva, A. D. Efeitos psicológicos e metabólicos da restrição alimentar no transtorno de compulsão alimentar. Nutrição Brasil. Vol. 18. Num. 1. 2019. p. 55-62.
-Torres, C. P. Espinoza, K.; Pérez, C.; Condori, L.; Aguilar,J.; Rondan, A. Trastornos de la conducta alimentaria en estudiantes de medicina de una universidad de Perú. Revista Cubana de Salud Pública. Vol. 43. Num. 3. 2017. p. 552-563.
-Uchôa, F. N. M.; Uchôa, N.; Daniele, T.; Lustosa, R.; Garrido, N.; Deana, N.; Aranha, A.; Alves, N. Influence of the mass media and body dissatisfaction on the risk in adolescents of developing eating disorders. International Journal of Environmental Research and Public Health. Vol. 16. Num. 1508. 2019. p. 1-14.
-Vianna, M.V. O. peso que não aparece na balança: sofrimento psíquico em uma sociedade obesogênica e lipofóbica. Polêm!ca. Vol. 18. Num. 1. 2018. p. 94-110.
Copyright (c) 2022 Bruna Leonel Gonsalves, Mariana Gomes, Andrea Regina Pellegrini, Angélica Manço Rubiatti de Moraes
Questo lavoro è fornito con la licenza Creative Commons Attribuzione - Non commerciale 4.0 Internazionale.
Gli autori che pubblicano in questa rivista accettano i seguenti termini:
Gli autori mantengono i diritti d'autore e concedono alla rivista il diritto di prima pubblicazione, con l'opera contemporaneamente concessa in licenza con una licenza di attribuzione Creative Commons BY-NC che consente la condivisione dell'opera con riconoscimento della paternità dell'opera e pubblicazione iniziale in questa rivista.
Gli autori sono autorizzati ad assumere ulteriori contratti separatamente, per la distribuzione non esclusiva della versione dell'opera pubblicata su questa rivista (es. da pubblicare in un repository istituzionale o come capitolo di libro), con riconoscimento della paternità e pubblicazione iniziale in questa rivista .
Gli autori sono autorizzati e incoraggiati a pubblicare e distribuire il loro lavoro online (ad es. in archivi istituzionali o sulla loro pagina personale) in qualsiasi momento prima o durante il processo editoriale, poiché ciò può generare cambiamenti produttivi, nonché aumentare l'impatto e la citazione del pubblicato lavoro (Vedi L'effetto dell'accesso aperto).
