Consumo di alimenti ultralavorati tra i bambini dai 6 ai 23 mesi nello stato del Pernambuco
Abstract
Introduzione: La prima infanzia comprende dalla nascita ai sei anni di età. La fase è caratterizzata da un maggiore dispendio energetico, necessario per un adeguato apporto di nutrienti che non compromettano la crescita e lo sviluppo durante la lattazione. Obiettivo: dimostrare il consumo di alimenti UPF offerti ai lattanti di età compresa tra 06 e 23 mesi negli ultimi cinque anni, menzionandone le conseguenze e segnalando i marcatori alimentari presenti nei pasti. Materiali e Metodi: studio descrittivo trasversale, con dati ottenuti dal Sistema di Sorveglianza Alimentare e Nutrizionale (SISVAN) per bambini di tutto lo stato del Pernambuco, di età compresa tra 06 e 23 mesi, per gli anni dal 2015 al 2019, per verificare il consumo di marcatori di alimenti ultralavorati, dove è stato possibile osservare che negli ultimi cinque anni il 52,8% dei bambini ha valutato già consumati alimenti ultralavorati. Discussione: secondo i dati del governo brasiliano, negli ultimi anni il numero delle vendite di alimenti ultralavorati è cresciuto del 9,2%. Uno studio condotto dall'Università Federale di Pernambuco, nel 2019, ha mostrato che l'influenza dell'ambiente obesogenico e dello stile di vita della famiglia interferisce direttamente con il loro comportamento alimentare, considerato un fattore di rischio per lo sviluppo dell'obesità infantile. Conclusione: è stato dimostrato che i marker di consumo alimentare hanno un'influenza diretta sulla salute e sullo sviluppo di possibili malattie cronico-degenerative. Affinché le tariffe continuino a scendere, raccomandiamo ai professionisti della nutrizione di realizzare campagne educative di sensibilizzazione di genitori e operatori sanitari al fine di mettere in guardia sul rischio che tali alimenti possono causare alla salute dei bambini.
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