Associazione tra consumo di alimenti ultra-lavorati e sovrappeso negli studenti di un'università pubblica del Ceará
Abstract
Introduzione: L'aumento del consumo di alimenti ultra-lavorati e il sovrappeso è stato ampiamente discusso negli ultimi anni. Obiettivo: studiare l'associazione tra il consumo di alimenti ultra-lavorati con sovrappeso e obesità addominale negli studenti di un'università pubblica del Ceará. Materiali e Metodi: Studio trasversale, il cui campione finale comprendeva 380 studenti iscritti ai corsi del Centro di Scienze della Salute (CCS). La raccolta dei dati è stata effettuata misurando misurazioni antropometriche e applicando questionari. I dati antropometrici misurati sono stati: peso, altezza e circonferenza vita (WC). Il consumo di cibo è stato raccolto attraverso due richiami di 24 ore, applicati in giorni non consecutivi. La regressione di Poisson con una robusta stima della varianza è stata eseguita, in analisi bivariata e multivariata, per stimare i rapporti di prevalenza (PR) e gli intervalli di confidenza al 95% della relazione tra il consumo di sovrappeso e obesità addominale di alimenti ultra-elaborati. Risultati: Per quanto riguarda l'apporto calorico percentuale degli alimenti ultralavorati, è stato osservato un contributo medio di 27,7 (20,2%) contro il 56,5 (20,7%) degli alimenti in natura e minimamente trasformati. La maggior parte (67,6%) non era in sovrappeso o aveva obesità addominale (90,5%). Non ci sono state associazioni significative tra sovrappeso e obesità addominale con il consumo di alimenti ultra-elaborati. Conclusione: Sebbene non vi sia alcuna associazione, la percentuale di consumo di alimenti ultralavorati nel campione è notevole e sono richieste azioni educative per migliorare la qualità del cibo nell'ambiente universitario.
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