Effetti del detraining sui parametri antropometrici e sulla capacità funzionale delle donne di mezza età
Abstract
L'esercizio durante l'invecchiamento è raccomandato per i suoi benefici per la salute complessivi. Tuttavia, la sua interruzione provoca la perdita degli adattamenti fisiologici, portando alla perdita di autonomia e indipendenza da parte degli individui. Pertanto, lo scopo di questo studio era di valutare l'effetto di otto settimane di detraining sui parametri antropometrici e sulla capacità funzionale delle donne di mezza età. Uno studio longitudinale è stato condotto su nove donne, di età compresa tra i 35 ei 59 anni. Sono stati valutati gli indicatori antropometrici: indice di massa corporea (BMI), rapporto vita-fianchi (WHR), rapporto vita-altezza (WHtR) e indice di conicità (CI). Per valutare la capacità funzionale è stata utilizzata la batteria del Senior Fitness Test. I dati sono stati confrontati tra i momenti pre e post detraining ed è stata presentata la variazione percentuale tra i momenti. Dopo otto settimane di detraining c'è stato un piccolo aumento di CI (0,9%), BMI (0,11%) e WHR (1,89%) e una diminuzione di WHR (-1,2%). Nelle variabili della capacità funzionale si sono ridotti i livelli di forza degli arti inferiori e superiori (rispettivamente -24%; -12%); si sono ridotti anche i livelli di flessibilità, sia agli arti inferiori che a quelli superiori (-40%; -270% rispettivamente), mentre i livelli di equilibrio sono stati mantenuti (-0,001%) e la resistenza aerobica ha mostrato un leggero aumento (1,2%). Alla luce dei risultati, si conclude che otto settimane di detraining hanno avuto un impatto negativo, per quanto discreto, sulla maggior parte degli indicatori antropometrici, nonché negativamente e in modo più espressivo sulla maggior parte degli indicatori di funzionalità nelle donne di mezza età.
Riferimenti bibliografici
-Allsen, P. E.; Harrison, J. H.; Vance, B. Exercício e qualidade de vida: uma abordagem personalizada. São Paulo. Manole. 2001.
-Antunes, P. C.; Silva, A. M. Elementos sobre a concepção da Meia Idade, no processo de envelhecimento humano. Revista Kairós Gerontologia. Vol.16. Num. 5. 2013. p. 123-140.
-Araújo, C. G. S. Avaliação da flexibilidade: valores normativos do flexiteste dos 5 aos 91 anos de idade. Arquivos Brasileiros de Cardiologia. Vol.90. Num.4. 2008.
-Ashwell, M.; Hsieh, S. D. Six reasons why the waist-to-height ratio is a rapid and effective global indicator for health risks of obesity and how its use could simplify the international public health message on obesity. International journal of food sciences and nutrition. Vol. 56. Num. 5. 2005. p. 303-307.
-Blazevich, A. J. Effects of physical training and the trainning mobilizations, growth and aging on humam fascicle geometry. Sports Medicine. Vol. 36. Num. 12. 2006. p. 1003-1017.
-Carvalho, M. J.; Marques, E.; Mota, J. Training and detraining effects on functional fitness after a multicomponent training in older women. Gerontology. Vol. 55. 2009. p. 41-48.
-Cipriani, N. C. S.; Meurer, S. T.; Benedetti, T. R. B.; Lopes, M. A. Aptidão física funcional de idosas praticantes de atividades físicas. Revista Brasileira de Cineantropometria e Desempenho Humano. Vol. 12. Num. 2. 2010. p. 106-11.
-Coyle, E.F. Destreinamento e Retenção das Adaptações Induzidas pelo Treinamento. In American College of Sport Medicine, Prova de esforço e prescrição de exercício. Rio de Janeiro. Revinter. 1994.
-Deschenes, M. R. Effects of aging on muscle fibre type and size. Sports Medicine. Vol. 34. Num. 12. 2004. p. 809-824.
-Elliot, K. J.; Sale, C.; Cable, N. T. Effects of resistance training and detraining on muscle strength and blood lipid profiles in postmenopausal women. British Journal of Sports Medicine. Vol. 36. Num. 5. 2002. p. 340‑4.
-Fatouros, I. G.; Kambas, A.; Katrabasas, I.; Nikikaidis, K.; Chatzinikolaou, A.; Leontsini, D.; Taxildaris, K. Strength training and detraining effects on muscular strength, anaerobic power, and mobility of inactive older men are intensity dependent. British Journal of Sports Medicine. Vol. 39. 2005. p.776-780.
-Fatouros, I. G.; Kambas, A.; Katrabasas, I.; Leontsini, D.; Chatzinikolaou, A.; Jamurtas, A. Z.; Douroudos, I.; Aggelousis, N.; Taxildaris, K. Resistance training and detraining effects on flexibility performance in the elderly are intensity-dependent. Journal of Strength and Conditioning Research. Vol. 20. Num. 3. 2006. p. 634-642.
-Fleck, S. J.; Kraemer, W. J. Fundamentos do treinamento de força muscular. Porto Alegre. Artmed. 2017.
-Fontoura, A. S.; Schneider, P.; Meyer, F. O efeito do destreinamento de força muscular em meninos pré-púberes. Revista Brasileira de Medicina do Esporte. Vol.10. Num.4. 2004.
-Gilletter Guyonne, S.; Vellas, B. Body composition and age-related diseases. Mechanisms of Ageing and Development. Vol. 124. Num. 3. 2003. p. 247-248.
-Hakkinen, K.; Komi, P. V. Electromyographic Changes During Strength Training and Detraining. Medicine & Science in Sports & Exercise. Vol.15. Num. 6. 1983. p. 455-60.
-Holland, G. J. T. K.; Shigematsu, R.; Nakagaichi, M. Flexibility and physical functions of older adults: a review. Journal of aging and physical activity. Vol.10, Num. 2. 2002. p. 169-206.
-ISAK. International Society for The Adavancement of Kinanthropometry. International Standards for Anthropometric Assessment. Austrália. 2001.
-Janssen, I.; Heymsfield, S. B.; Ross, R. Low relative skeletal muscle mass (sarcopenia) in older persons is associated with functional impairment and physical disability. Just another Gibbs sampler. Vol. 50. Num. 5. 2002. p. 889‑96.
-Kadi, F.; Schjerling, P.; Andersen, I. L.; Charifi, N.; Madsen, J. L.; Christensen, L. R.; Andersen, J. L. The effects os heavy resistance training and detraining on satellite cells in human skeletal muscles. Journal of Physiology. Vol. 558. 2004. p. 1005-1012.
-Krause, M. P.; Buzzachera, C, F.; Hallage, T.; Pulner, S. B.; Da Silva, S. G. Influência do nível de atividade física sobre a aptidão cardiorrespiratória em mulheres idosas. Revista Brasileira de Medicina do Esporte. Vol.13. Num. 2. 2007.
-Kubo, K.; Ikebukro, I.; Yata, H. Tsnoda, N.; Kanehisa, H. Time course of changes in muscle properties during strength training and detraining. Journal of Strength and Conditioning Research. Vol. 24. Num. 2. 2010. p. 322-331.
-Kwan, R. L.; Zheng, Y. P.; Cheing, G. L. The effect of aging on the biomechanical properties of plantar soft tissues. Clinical Biomechanics. Vol. 25. Num. 6. 2010. p. 601-5.
-Lee, W. S.; Cheung, W. H.; Qin, L.; TAang, N.; Leung, K. S. Age‑associated Decrease of Type IIA/B Human Skeletal Muscle Fibers. Clinical Orthopaedics and Related Research. Vol. 450. 2006. p. 231‑7.
-Lemmer, J. T.; Hurbut, D. E.; Martel, G. F.; Tracy, B. L.; Ivey, F. M.; Metter, E. J.; Fozard, J. L.; Fleg, J. L.; Hurley, B. F . Age and gender responses to strength training and detraining. Medicine & Science in Sports & Exercise. Vol. 32. Num. 8. 2000. p. 1505-12.
-Lima, A. M. M.; Silva, H. S., Galhardoni, R. Envelhecimento bem-sucedido: trajetórias de um constructo e novas fronteiras. Interface. Vol. 12. Num. 27. 2008. p. 795-807.
-Lima, A.; Carneiro, M. Efeitos do destreinamento sobre o sistema cardiovascular e músculo-esquelético. IN XVI Congresso Brasileiro de Ciências do Esporte e III Congresso Internacional de Ciências do Esporte. Salvador - Bahia. Vol. 20. 2009.
-Martucci, L. F.; Vecchiatto, B.; Evangelista, F. S. Repercussões do destreinamento físico no sistema cardiovascular, massa corporal e perfil lipídico. Revista da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo - Suplemento. Vol. 29. Num. 4. 2019. p. 408-414.
-Matsudo, S. M.; Matsudo, V. K. R.; Barros, Neto, T. L. Atividade Física e Envelhecimento: aspectos epidemiológicos. Revista Brasileira de Medicina do Esporte. Vol. 7. Num. 1. 2001. p. 2-12.
-Melnyk, J. A.; Rogers, M. A.; Hurley, B. F. Effects of strength trainig and detraining on regional muscle in young and older men and women. European Journal of Applied Physiology. Vol. 105. 2009. p. 929-938.
-Michelin, E.; Coelho, C, F.; Burini, R. C. Efeito de um mês de destreinamento sobre a aptidão física relacionada à saúde em programa de mudança de estilo de vida. Revista Brasileira de Medicina do Esporte. Vol.14. Num.3. 2008.
-Mold, J. W.; Vesely, S. K.; Keyl, B. A.; Schenk, J. B.; Roberts, M. The prevalence, predictors, and consequences of peripheral sensory neuropathy in older adults. Journal of the American Board of Family Medicine. Vol. 17. Num. 5. 2004. p. 309-18.
-Nahas, M. V. Atividade física, saúde e qualidade de vida: conceitos e sugestões para um estilo de vida ativo. 2ª edição. Londrina. Midiograf. 2001.
-Papaléo Neto, M.; Carvalho Filho, E. Geriatria: fundamentos, clínica e terapêutica. São Paulo. Atheneu. 2002.
-Pires, S. N. Treino multicomponente em idosos ativos. Efeitos de uma sessão de treino de força complementar na aptidão muscular, funcional e na sua retenção após cessação. Dissertação de Mestrado. Escola Superior de Educação, Comunicação e Desporto. 2014.
-Raso, V.; Matsudo, S. M. M.; Matsudo, V. K. R. A força muscular de mulheres idosas decresce principalmente após oito semanas de interrupção de um programa de exercícios com pesos livres. Revista Brasileira de Medicina do Esporte. Vol. 7. Num. 6. 2001.
-Ravagnani, F. C. P.; Coelho, C. F.; Burini, R. C. Declínio do consumo máximo de oxigênio em função da idade em indivíduos adultos do sexo masculino submetidos ao teste ergoespirométrico. Revista Brasileira de Ciência e Movimento. Vol. 13. Num. 2. 2005. p. 7-15.
-Rikli, R. E; Jones, C. J. Senior fitness test manual. Estados Unidos: Human Kinetics. 2013. p.1-186.
-Rodrigues, D. S. Atividade física na prevenção e no controle dos fatores de risco para as doenças cardiovasculares. TCC. Universidade Estadual da Paraíba. Faculdade de Farmácia. Campina Grande-PB. 2014.
-Shills, M. E.; Olson, J. A.; Shike, M.; Ross, A. C.; Caballero, B.; Cousins, R. J. Nutrição moderna na saúde e na doença. São Paulo. Manoele. 2009.
-Spirduso, W. W.; Francis, K. L.; & Macrae, P. G. Physical dimensions of aging. Human Kinetics. 2004.
-St-Onge, M. P.; Gallangher, D. Body composition changes with aging: the cause or the result of alterations in metabolic rate and macronutrient oxidation?. Nutrition. Vol. 26. Num. 2. 2010. p. 152-155.
-Straub, R. H.; Cutolo, M.; Zietz, B. The Process of aging chages the interplay of the immune endocrine and nervous sytem. Mechanisms of Ageing and Development. Vol. 122. Num. 14. 2010. p. 1591-1611.
-Thomas, G. A.; Kraemer, W. J.; Spiering, B. A.; Volek, J. S.; Anderson, J. M.; Maresh, C. M. Maximal power aat different percentagens of one repetition maximum: Influence of resistance and gender. Journal of Strength and Conditioning Research. Vol. 21. Num. 2. 2007. p. 336-42.
-Tokmakidis, S. P.; Volaklis, K. A. Training and detraining effects of a combined-strength and aerobic exercise program on blood lipids in patients with coronary artery disease. Journal of Cardiopulmonary Rehabilitation and Prevention. Vol. 23. Num. 3. 2003. p.193‑200.
-Toraman, N. F.; Ayceman, N. Effects of six weeks of detraining on retention of functional fitness of old people after nine weeks of multicomponent training. British Journal of Sports Medicine. Vol. 39. Num. 8. 2005. p. 565-8.
-Valdez, R. A simple model-based index of abdominal adiposity. Journal of Clinical Epidemiology. Vol. 44. Num. 9. 1991. p. 955-956.
-Williams, H. G.; Greene, L.S. Williams-Greene Test of Physical/Motor Function. Laboratory report from the Motor Development/Motor Control Laboratory, Department of Exercise Science. University of South Carolina. Columbia. 1990.
-WHO. World Health Organization. Clinical guidelines on the identification, evaluation, and treatment of overweight and obesity in adults. The Evidence Report, NIH. Archives of Internal Medicine. WHO. Vol. 158. Num. Suppl. 2. 1998. p. 51S-209S.
-WHO. World Health Organization. Obesity: preventing and managing the global epidemic. (WHO - Report of a WHO consultation. World Health Organization technical report series). Vol. 894. 2000. p. 1-253.
Copyright (c) 2022 Júlia Muniz Dias, Paola Bárbara Silva de Oliveira, Mariana Magalhães Cabral, Anselmo Gomes de Moura, Rómulo José Mota Júnior
Questo lavoro è fornito con la licenza Creative Commons Attribuzione - Non commerciale 4.0 Internazionale.
Gli autori che pubblicano in questa rivista accettano i seguenti termini:
Gli autori mantengono i diritti d'autore e concedono alla rivista il diritto di prima pubblicazione, con l'opera contemporaneamente concessa in licenza con una licenza di attribuzione Creative Commons BY-NC che consente la condivisione dell'opera con riconoscimento della paternità dell'opera e pubblicazione iniziale in questa rivista.
Gli autori sono autorizzati ad assumere ulteriori contratti separatamente, per la distribuzione non esclusiva della versione dell'opera pubblicata su questa rivista (es. da pubblicare in un repository istituzionale o come capitolo di libro), con riconoscimento della paternità e pubblicazione iniziale in questa rivista .
Gli autori sono autorizzati e incoraggiati a pubblicare e distribuire il loro lavoro online (ad es. in archivi istituzionali o sulla loro pagina personale) in qualsiasi momento prima o durante il processo editoriale, poiché ciò può generare cambiamenti produttivi, nonché aumentare l'impatto e la citazione del pubblicato lavoro (Vedi L'effetto dell'accesso aperto).
