Evoluzione nutrizionale dei pazienti ospedalizzati dopo ictus ischemico con presenza o assenza di disfagia
Abstract
Obiettivo: Monitorare l'evoluzione dello stato nutrizionale dei pazienti ricoverati per ictus ischemico, con o senza disfagia, confrontando lo stato nutrizionale al ricovero e dopo sette giorni utilizzando metodi di valutazione nutrizionale oggettiva. Materiali e metodi: uno studio di coorte contemporaneo con 52 pazienti con ictus ricoverati in un ospedale pubblico. Le variabili analizzate sono state il sesso, l'età, i dati antropometrici, l'accettazione degli alimenti e l'uso di integratori. I risultati sono stati valutati dai test Chi-Square, Fisher's Exact, Mann-Whitney e Wilcoxon. RISULTATI: Nei pazienti con ictus con disfagia, la frequenza dell'integrazione nutrizionale era significativamente più alta (p=0,0001), che manteneva un'adeguata massa magra, secondo i risultati della circonferenza del polpaccio (p=0,0113), e la massa grassa, verificata attraverso i risultati della piega cutanea del tricipite (p=0,0280). Conclusione: Concludiamo che interventi come il monitoraggio dello stato nutrizionale, l'uso corretto dell'integrazione nutrizionale e la diagnosi di disfagia hanno ridotto il rischio imminente di malnutrizione associato alla triade EVA, disfagia e stato nutrizionale durante il ricovero.
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