Verifica degli additivi negli alimenti trasformati destinati ai bambini
Abstract
Lo studio ha avuto l'obiettivo di analizzare i prodotti alimentari offerti alla popolazione infantile e identificare i principali additivi alimentari in essi presenti, mettendoli in relazione con i rischi causati dal loro consumo eccessivo. I dati sulla presenza di additivi in otto gruppi di alimenti sono stati raccolti attraverso registrazioni fotografiche effettuate durante le visite a due supermercati, e sono stati sottoposti ad un'analisi di frequenza in ciascuno dei gruppi di alimenti. Le percentuali di presenza di additivi sono state calcolate per classe e per gruppo alimentare. I dati sono stati raccolti da 108 alimenti, tra i quali il totale degli additivi presenti era 115, che sono stati raggruppati in 19 classi in base alla loro funzionalità. Coloranti (18,8%), stabilizzanti (9,8%), emulsionanti (9%) e aromi (8,8%) sono stati gli additivi più presenti in tutti i gruppi di alimenti valutati e in percentuale inferiore sono stati trovati frizzanti, gelificanti, glassanti e miglioratori di farina. Considerando i gruppi di alimenti, gli additivi erano più presenti nel gruppo dei dolci (26,9%) e dei prodotti a base di carne (25,5%). In considerazione di quanto sopra, è stata osservata la presenza di diversi tipi di additivi nei prodotti alimentari analizzati destinati alla popolazione infantile, con particolare attenzione a coloranti, stabilizzanti, emulsionanti e aromi, in cui erano maggiormente presenti nei cibi dolci e nella carne prodotti.
Riferimenti bibliografici
-Albuquerque, M. V.; Santos, A. S.; Cerqueira, N. T.; Silva, J. A. Educação alimentar: uma proposta de redução do consumo de aditivos alimentares. Revista Química Nova na Escola. Vol. 34. Num. 2. 2012. p. 51-57.
-Barbosa, M. X. L. Aditivos químicos em alimentos ultraprocessados consumidos por adolescentes: análise dos corantes quanto ao potencial alergênico. TCC. Curso de Nutrição. Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Natal. 2016.
-Brasil.Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor. Sabor Enganação. Revista IDEC. Num. 209. 2016. p. 1-3.
-Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. Guia alimentar para a população brasileira. 2ª edição. Brasília-DF. Ministério da Saúde. 2014.
-Brasil. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução RDC nº 45, de 03 de Novembro de 2010. Dispõe sobre aditivos alimentares autorizados para uso segundo as Boas Práticas de Fabricação (BPF). Diário Oficial da União de 21.Brasília.03 de novembro.2010.
-Brasil. Portaria nº 540 -SVS/MS, de 27 de outubro 1997. Aprova o regulamento técnico: aditivos alimentares -definições, classificação e emprego. Diário Oficial da União, Brasília, 28 out. 1997.
-Carvalho, P. R. R. M.; Bolognesi, V. J.; Barreira, S. M. W.; Garcia, C. E. R. Características e segurança do glutamato monossódico como aditivo alimentar: Artigo de revisão. Visão Acadêmica. Vol. 12. Num. 1. 2011. p. 53 -64.
-Conte, F. A. Efeitos do consumo de aditivos químicos alimentares na saúde humana. Revista Espaço Acadêmico. Vol. 16. Num. 181. 2016. p. 69-81.
-Correia Dias, L. A. Doenças dismielinizantes. Neurologia Experimental. Universidade Estácio de Sá.(s. v). (s. n). 2009.
-Guimarães, N. M. C. P. Perturbação de Hiperatividade e Défice de Atenção -para além da genética. Dissertação de Mestrado. Universidade do Porto. Porto. 2010.
-Hocayen, P. A. S. Efeito da administração oral do extrato de Baccharis dracunculifolia na obesidade induzida por glutamato monossódico (MSG).Dissertação de Mestrado. Universidade Estadual de Ponta Grossa. Paraná. 2012.
-Honorato, T. C.; Batista, E.; Nascimento, K. O.; Pires, T. Aditivos alimentares: aplicações e toxicologia. Revista Verde de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentável. Rio Grande do Norte. Vol. 18. Num. 5. 2013. p. 1-11.
-Lima, A. R.; Pereira, R. G. F. A.; Abrahão, S. A.; Duarte, S. M. S.; Paula, F. B. A. Compostos bioativos do café: atividade antioxidante in vitro do café verde e torrado antes e após a descafeinação. Química Nova. Vol. 33. Num. 1. 2010. p. 20-24.
-Pereira, L. F.; Inácio, M. L. C.; Pereira, R. C.; Pereira, M. C. A. Prevalência de Aditivos em Alimentos Industrializados Comercializados em uma Cidade do Sul de Minas Gerais. Revista Ciências em Saúde. Vol. 5. Num. 3. 2015. p. 1-7.
-Polônio, M. L. T. Percepção de mães quanto aos riscos à saúde de seus filhos em relação ao consumo de aditivos alimentares: o caso dos pré-escolares do Município de Mesquita. Tese de Doutorado. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro. 2010.
-Polônio, M. L. T.; Peres, F. Consumo de aditivos alimentares e efeitos à saúde: desafios para a saúde pública brasileira. Caderno de Saúde Pública. Vol. 25. Num. 8. 2009. p. 1653-1666.
-Ramalho, V. C.; Jorge, N. Antioxidantes utilizados em óleos, gorduras e alimentos gordurosos. Química Nova. Vol. 29. Num. 4. 2006. p. 755-760.
-Schumann, S. P. A.; Polônio, M. L. T.; Gonçalves, C. B. A. Avaliação do consumo de corantes artificiais por lactentes, pré-escolares e escolares. Ciência e Tecnologia dos Alimentos. Campinas. Vol. 18. Num. 3. 2008. p. 534-539.
-Silva, V. A.; Souza, I. F.; Silva, L. L.; Garcia, A. F. C.; Loreto, M. D. S. Análise comparativa entre o consumo infantil de alimentos industrializados e a renda familiar na cidade de Ponte Nova-MG. Viçosa-Minas Gerais. 2008. Disponível em: <http://www.xxcbed.ufc.br/arqs/public/t_04.pdf>. Acesso em: 25/10/2018.
-Varela, P.; Fiszman, S. M. Exploring consumers' knowledge and perceptions of hydrocolloids used as food additives and ingredients. Food Hydrocolloid. Vol. 30. Num. 1. 2013. p. 477-84.
Copyright (c) 2020 Gleyson Moura dos Santos, Paulo VÃctor de Lima Sousa, Joyce Maria de Sousa Oliveira, Nathasha Maria Vieira Pessoa Saldanha, Nara Vanessa dos Anjos Barros
Questo lavoro è fornito con la licenza Creative Commons Attribuzione - Non commerciale 4.0 Internazionale.
Gli autori che pubblicano in questa rivista accettano i seguenti termini:
Gli autori mantengono i diritti d'autore e concedono alla rivista il diritto di prima pubblicazione, con l'opera contemporaneamente concessa in licenza con una licenza di attribuzione Creative Commons BY-NC che consente la condivisione dell'opera con riconoscimento della paternità dell'opera e pubblicazione iniziale in questa rivista.
Gli autori sono autorizzati ad assumere ulteriori contratti separatamente, per la distribuzione non esclusiva della versione dell'opera pubblicata su questa rivista (es. da pubblicare in un repository istituzionale o come capitolo di libro), con riconoscimento della paternità e pubblicazione iniziale in questa rivista .
Gli autori sono autorizzati e incoraggiati a pubblicare e distribuire il loro lavoro online (ad es. in archivi istituzionali o sulla loro pagina personale) in qualsiasi momento prima o durante il processo editoriale, poiché ciò può generare cambiamenti produttivi, nonché aumentare l'impatto e la citazione del pubblicato lavoro (Vedi L'effetto dell'accesso aperto).