Estilo dietético y actividad física en adolescentes con sobrepeso
Resumen
Las conductas alimentarias inadecuadas son hábitos nocivos para la salud que, asociados a la inactividad física, tienen consecuencias en el estado nutricional de niños y adolescentes. El objetivo de este estudio fue analizar la relación entre el estilo dietético y el nivel de actividad física en adolescentes con sobrepeso. Se trata de una investigación descriptiva, exploratoria y cuantitativa, desarrollada con adolescentes con sobrepeso y/o obesidad. De estos, los datos relacionados con el comportamiento alimentario se recopilaron mediante el Cuestionario holandés de comportamiento alimentario (QHCA) y la práctica de actividad física, utilizando el Cuestionario de actividad física para niños (PAQ-C). Se adoptó como nivel de significación P <0,05. Se evaluaron 51 adolescentes, con una edad media de 11,92 ± 1,66 años. En su mayoría clasificados como sobrepeso. El QHCA mostró medias más altas de las puntuaciones atribuidas al estilo restrictivo (2,1 ± 1,0 puntos) e ingesta externa (2,3 ± 1,1 puntos) que la media verificada para el estilo de alimentación emocional (1,6 ± 1,0 puntos, 0,7 puntos). La mayoría fueron clasificados como sedentarios (64,7%; n=33), con una puntuación media de PAC-C de 2,61 ± 0,57 puntos. No hubo asociación entre las puntuaciones atribuidas a los tipos de estilo de alimentación y el nivel de actividad física o las categorías del estado nutricional. Se concluyó que, en esta muestra, predominó el sedentarismo y los estilos alimentarios restrictivos, influenciados por el ambiente externo. Además, no se encontró correlación entre el estilo dietético y el nivel de actividad física.
Citas
-Baños, R. M.; Cebolla, A.; Moragrega, I.; Van Strien, T.; Fernández-Aranda, F.; Agüera, Z.; Torre, Rafael de La.; Casanueva, F. F.; Fernández-Real, J. M.; Fernández-García, J. C.; Frühbeck, G.; Gómez-Ambrosi, J.; Jiménez-Murcia, S.; Rodríguez, R.; Tinahones, F. J.; Botella, C. Relationship between eating styles and temperament in an Anorexia Nervosa, Healthy Control, and Morbid Obesity female sample. Appetite. Vol. 76. p. 76-83. 2014.
-Bernardi, F; Cichelero, C; Vitolo, M.R. Comportamento de restrição alimentar e obesidade. Rev. Nutr. Campinas. Vol. 18. Num. 1. p. 85-93. 2005.
-Braet, C.; Claus, L.; Goossens, L.; Moens, E.; Van Vlierberghe, L.; Soetens, B. Differences in eating style between overweight and normal-weight youngsters. Journal of Health Psychology. Vol. 13. p. 733-743. 2008.
-Brasil, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Pesquisa de orçamentos familiares 2008-2009-POF, Rio de janeiro, 2010. Disponível em: <http://www.ibge.gov.br/>. Acessado 15/05/2017.
-Brasil. Ministério da Saúde. Departamento de Atenção Básica. Vigilância alimentar e nutricional -SISVAN: Orientações básicas para a coleta, o processamento, a análise de dados e a informação em serviços de saúde. Brasília. Ministério da Saúde. 2011. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/orientacoes_coleta_analise_dados_antropometricos.pdf>
-Chissini, R. B. C.; Oliveira, C.L.; Giannini, D. T.; Kuschnir, M. C. C. Obesidade na infância e adolescência: associação da inflamação e resistência à insulina com alterações metabólicas. Revista Hospital Universitário Pedro Ernesto. Vol. 14. Num. 3. 2015.
-Enes, C. C.; Slater, B. Obesidade na adolescência e seus principais fatores determinantes. Rev Bras Epidemiol. Vol.13. Num. 1. p. 163-171. 2010.
-Fernandez, J. R.; Redden, D. T.; Pietrobelli, A.; Allison, D.B. Waist circumference percentiles in nationally representative samples of African-American, European-American, and Mexican-American children and adolescents. J Pediatr. Vol. 145. Num. 4. p. 439-444. 2004.
-Ferreira, D. Q. C.; Fonsêca, D. X.; Santos, L. D. T.; Araújo, A. V. S.; Lima, J. C. O.; Castro, F. N.; Lopes, F. A. The three factor eating questionnaire-r21: avaliação do comportamento alimentar de estudantes de nutrição. Vol. 5. Num. 1. p. 75-84. 2016.
-Fortes, L. de S.; Amaral, A. C. S.; Almeida, S. de S.; Ferreira, M. E. C. Comportamento alimentar inadequado: uma investigação longitudinal com adolescentes do sexo feminino. Revista Paulista de Pediatria. Vol. 32. Num. 1. p. 85-91. 2014.
-Guedes, D. P.; Ribeiro, J. E.; Guedes, P. Medida da atividade física em jovens brasileiros: reprodutibilidade e validade do PAQ-C e do PAQ-A. Revista Brasileira de Medicina do Esporte. Vol. 21. Num. 6. 2015.
-Halberstadt, J.; Van Strien, T.; de Vet, E., E., I.; Braet, C.; Seidell, J. C. The association of eating styles with weight change after an intensive combined lifestyle intervention for children and adolescents with severe obesity. Appetite. Vol. 99. p. 82-90. 2016.
-Houben, K.; Nederkoorn, C.; Jansen, A. Too tempting to resist? Past success at weight control rather than dietary restraint determines exposure-induced disinhibited eating. Appetite. Vol. 59. Num. 2. 2012.
-Luciano, A.P.; Bertoli; C. J.; Adami, F.; Abreu, L. C. Nível de atividade física em adolescentes saudáveis. Revista Brasileira de Medicina do Esporte. Vol. 22. Num. 3. p. 191-194. 2016.
-Magalhães, P.; Motta, D. G. Uma abordagem psicossocial do estado nutricional e do comportamento alimentar de estudantes de nutrição. Nutrire: Rev Soc Bras Alim Nutr. Vol. 37. Num. 2. p. 118-132. 2012.
-Malta, D. C.; Andreazzil, M. A. R.; Campos, M. O.; Andrade, S.S.C. de A.; Sá, N.N.B de.; Moura, L. de.; Dias, A. J. R.; Crespo, C. D.; Silva Júnior, J. B. Tendência dos fatores de risco e proteção de doenças crônicas não transmissíveis em adolescentes, Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE 2009 e 2012). Rev Bras Epidemiol Suppl. PeNSE. 2014. p. 77-91.
-Mendonça, M. F. M. Fatores associados ao consumo de grupos alimentares em adolescentes da cidade de São Paulo. Tese de Doutorado. Universidade de São Paulo. 2016.
-Organização Mundial da Saúde (OMS). Curvas de Crescimento da Organização Mundial da Saúde. Portal da Saúde -SUS. 2007. Disponível em:<http://dab.saude.gov.br/portaldab/ape_vigilancia_alimentar.php?conteudo=curvas_de_crescimento>.Acesso em: Jun. 2017.
-Passos, D. R. Dos; Gigante, D. P.; Maciel, F. V.; Matijasevich, A. Comportamento alimentar infantil: comparação entre crianças sem e com excesso de peso em uma escola do município de Pelotas, RS. Revista Paulista de Pediatria. São Paulo. Vol. 33. Num. 1. p. 42-49. 2015.
-Quaioti, T. C. B.; Almeida, S. de S. Determinantes psicobiológicos do comportamento alimentar: uma ênfase em fatores ambientais que contribuem para a obesidade. Psicologia USP. Vol. 17. Num. 4. 2006. p. 193-211.
-Rodrigues, D. C.; Guedes, G. C.; Fernandes, L. M.; de Oliveira, J. L. C. Estigmas dos profissionais de saúde frente ao paciente obeso: uma revisão integrativa. HU Revista. Vol. 42. Num. 3. 2016.
-Santos, C. C. dos; Poll, F.A.; Molz, P. Relação entre o estado nutricional, comportamento alimentar e satisfação corporal de escolares adolescentes de Santa Cruz do Sul, RS. Cinergis. Vol. 17. Num. 4. 2016. p. 330-335.
-Silva,F. M. de A.; Menezes, A. S. Participação em aulas de educação física e atitudes positivas para a prática de atividade física em adolescentes do estado de Sergipe, Brasil. Scientia Plena. Vol. 12. Num. 8. 2016.
-Silva, L.C.B.; Tassitano, R.M.; Medeiros, H. J.; Knackfuss, M. I.; Cunha Júnior, A.T. Excesso de peso e fatores comportamentais. Motricidade. Vol. 12. Suppl. 2. 2016. p. 112-123.
-Silva, R. C. R.; Malina, R. M. Nível de atividade física em adolescentes do Município de Niterói, Rio de Janeiro, Brasil. Cad. Saúde Pública. Vol. 16. Num. 4. 2000. p. 1091-1097.
-Souza, E. B. Transição nutricional no Brasil: análise dos principais fatores. Cadernos UniFOA. Vol. 5. Num. 13. 2017. p. 49-53.
-Snoek, H. M.; Engels, R. C.; Van Strien, T.; Otten, R. Emotional, external and restrained eating behaviour and BMI trajectories in adolescence. Appetite. Vol. 67. 2013. p. 81-87.
-Snoek, H. M.; Engels, R. C. M. E.; Janssens, J. M. A. M.; Van Strien, T. Parental behaviour and adolescents’ emotional eating. Appetite, Vol. 49. 2007. p. 223-230.
-Van Durme, K.; Goossens, L.; Braet, C. Adolescent aesthetic athletes: A group at risk for eating pathology?. Eating behaviors. Vol. 13. Num. 2. 2012. p. 119-122.
-Van Strien, T. C.; Herman, P.; Marieke W. Verheijden. Eating style, overeating, and overweight in a representative Dutch sample. Does external eating play a role?. Appetite. Vol. 52. 2009. p. 380-387.
-Van Strien, T; Frijters, J; Bergers, G; Defares, P. The Dutch Eating Behavior Questionnaire (DEBQ) for assessment of restrained, emotional, and external eating behavior. International Journal of Eating Disorders. Vol. 5. 1986. p. 295-231.
-Vasconcelos-Raposo, J.; Teixeira, C. M.; Pinto, A. F.; Pereira, C. A.; Fernandes, M. G.; Pinto, M. Atividade física, satisfação com a imagem corporal e comportamentos alimentares em adolescentes. Revista Portuguesa de Ciências do Desporto. Vol. 14. Num. 3. 2014.
-Viana, V.; Sinde, S. Estilo alimentar: adaptação e validação do Questionário Holandês do Comportamento Alimentar. Psicologia: Teoria, Investigação e Prática. Vol. 8. 2003. p. 59-71.
-WHO,World Health Organization. Obesity and overweight [Internet]. Nov-2016. Disponível em:<http://www.who.int/mediacentre/factsheets/fs311/es>.Acesso em:18/11/2016.
-Zeeni, N.; Gharibeh, N.; Katsounari, I. The influence of sociocultural factors on the eating attitudes of Lebaneseand Cypriot students: a cross‐cultural study. Journal of Human Nutrition and Dietetics. Vol. 26. Num. Supl. 1. p. 45-52. 2013.
Los autores que publican en esta revista aceptan los siguientes términos:
Los autores conservan los derechos de autor y otorgan a la revista el derecho de primera publicación, con el trabajo licenciado simultáneamente bajo una licencia de atribución Creative Commons BY-NC que permite compartir el trabajo con reconocimiento de la autoría del trabajo y publicación inicial en esta revista.
Los autores están autorizados a asumir contratos adicionales por separado, para distribución no exclusiva de la versión del trabajo publicado en esta revista (por ejemplo, para publicar en un repositorio institucional o como capítulo de libro), con reconocimiento de autoría y publicación inicial en esta revista. .
Se permite y anima a los autores a publicar y distribuir su trabajo en línea (por ejemplo, en repositorios institucionales o en su página personal) en cualquier momento antes o durante el proceso editorial, ya que esto puede generar cambios productivos, así como aumentar el impacto y la citación de lo publicado. trabajo (ver El efecto del acceso abierto).