¿Por qué las personas obesas abandonan la planificación nutricional en una clínica escolar de nutrición?
Resumen
La obesidad, al ser una enfermedad de difícil aceptación, tiene baja adherencia al tratamiento, mantenimiento y seguimiento nutricional, actualmente la mayoría de los tratamientos de salud que se encuentran en el país, especialmente en la red privada de salud, difícilmente alcanzan a todos los públicos, debido a la alta demanda de costo, en Ante la necesidad de nuevas reparaciones del servicio, los usuarios se ven obligados a buscar otros lugares que ofrezcan un servicio diferenciado, de buena calidad y bajo costo. Por ello, el objetivo de este estudio fue verificar las principales razones de abandono del tratamiento nutricional propuesto en una clínica escolar de nutrición. La investigación fue un estudio transversal y descriptivo, realizado a través de fichas médicas de la clínica escolar, y se apoyó con la aplicación telefónica de un cuestionario respondido por 150 obesos de ambos sexos, con edades entre 21 y 60 años, que participaron en al menos dos consultas nutricionales que constituyeron la muestra de este estudio. Indicaron mayor prevalencia del sexo femenino (78%), clasificada como obesidad clase I (64%) y con edad entre 41 y 50 años (29,9%), tratada por menos de 30 días (56,41%). El 84,61% respondió que había seguido las recomendaciones nutricionales y nunca había realizado tratamiento psicológico. Los motivos de abandono más citados fueron: falta de tiempo, transporte y confianza en uno mismo. Se concluye que el abandono de la planificación nutricional ocurrió principalmente por cuestiones relacionadas con la falta de tiempo de los pacientes y sus dificultades económicas y de desplazamiento.
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