Tendencias temporales de la obesidad en Brasil, capitales de los estados y Distrito Federal, 2006-2010 y 2011-2021
Resumen
Introducción: La obesidad en adultos es una enfermedad de proporciones epidémicas debido a su impacto negativo en la salud de los individuos; pero también uno de los principales problemas de salud pública de las últimas décadas, debido a los elevados costes que la prevención y el control representan para los sistemas de salud. Objetivo: Analizar la tendencia temporal de la obesidad en Brasil, capitales de estados y Distrito Federal en el período 2006-2021, organizado en dos períodos. Materiales y Métodos: Estudio de series de tiempo, realizado a partir de datos de los Reportes del Sistema de Vigilancia de Factores de Riesgo y Protección de Enfermedades Crónicas por Encuesta Telefónica para el periodo 2006-2021. La tendencia temporal se analizó mediante regresión de Prais-Winsten. Resultados: En el período 2006-2021, la obesidad aumentó en Brasil, en las capitales de los estados y en el Distrito Federal; Sin embargo, las tendencias temporales estimadas para los periodos 2006-2010 y 2011-2021 revelan una disminución de la tendencia creciente en la mayoría de las capitales estatales. Conclusión: La disminución de la tendencia en cuestión se puede atribuir, al menos en parte, a la intervención del Plan 2011-2022. Si las tendencias se mantienen y no hay factores externos que puedan cambiarlas en el futuro, se podría suponer, a priori, que habría una estabilización y una disminución relativa de la obesidad en Brasil en el largo plazo. Este escenario requiere, además de la continua implementación de políticas, planes y programas, un mayor compromiso de la población para ser más activa físicamente, así como la opción por una alimentación más saludable.
Citas
-Bernal, R.T.I.; Malta, D.C.; Iser B.P.M.; Monteiro, R.A. Método de projeção de indicadores das metas do Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das Doenças Crônicas não Transmissíveis no Brasil segundo capitais dos estados e Distrito Federal. Epidemiologia e Serviços de Saúde, Brasília. Vol. 25. Num. 3. 2016. p. 455-466.
-Brasil. Ministério da Saúde. Plano de ações estratégicas para o enfrentamento das doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) no Brasil, 2011-2022. Departamento de Análise de Situação de Saúde. Brasília. 2011.
-Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Instituto Nacional de Câncer. Coordenação de Prevenção e Vigilância. Inquérito domiciliar sobre comportamentos de risco e morbidade referida de doenças e agravos não transmissíveis: Brasil, 15 capitais e Distrito Federal, 2002-2003. Rio de Janeiro: INCA, 2004.
-CAISAN. Câmara Interministerial de Segurança Alimentar e Nutricional. Estratégia intersetorial de prevenção e controle da obesidade: recomendações para estados e municípios. Brasília. CAISAN. 2014.
-Ervatty, L.R.; Borges, G.M.; Jardim, A.P. (Org.). Instituto Nacional de Geografia e Estatística. Mudança demográfica no Brasil, no início do século XXI. Subsídios para as projeções da população. Estudos & Análises 3. Rio de Janeiro. 2015. p. 1-156.
-Finkelstein, E.A.; Khavjou, O.A.; Thompson H.; Trogdon, J.G. Pan, L. Sherry, B.; Dietz, W. Obesity and severe obesity forecasts through 2020. Am J Prev Med. Vol. 42. Num. 6. 2012. p. 563-570.
-Gigante, D.; França, G.V.A.; Sardinha, L.M.V.; Iser, B.P.M.; Melendéz, G.V. Variação temporal na prevalência do excesso de peso e obesidade em adultos: Brasil, 2006 a 2009. Revista Brasileira de Epidemiologia, São Paulo. Vol. 14. Num. 1. 2011. p. 157-165.
-Hallal, P.C.; Reis, R.S.; Parra, D.C.; Hoehner, C.; Brownson, R.C.; Simões, E.J. Association Between Perceived Environmental Attributes and Physical Activity Among Adults in Recife, Brazil. Journal of Physical Activity and Health. Vol. 7. Suplemento 2. 2010. p. S213-S222.
-Hendrie, G.A.; Ullah, S.; Scott, J.A.; Gray, J.; Berry, N.; Booth, S.; Carter, P.; Cobiac, L.; Coveney, J. Past and projected trends of body mass index and weight status in South Australia: 2003 to 2019. Australian and New Zealand Journal of Public Health. 2015; Online; doi: 10.1111/1753-6405.12442.
-IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Pesquisa de orçamentos familiares 2008-2009: antropometria e estado nutricional de crianças, adolescentes e adultos no Brasil. Rio de Janeiro. 2010.
-IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Pesquisa Nacional de Saúde 2013: percepção do estado de saúde, estilos de vida e doenças crônicas. Brasil, Grandes Regiões e Unidades da Federação (PNS-2014). Antropometria e pressão arterial. Rio de Janeiro, 2016.
-Kumanyika, S.K.; Obarzanek, E.; Stettler, N.; Bell, R.; Field, A. E.; Fortmann, S.P.; Franklin, B.A.; Gillman, M.W.; Lewis, C.E.; Poston, W.C.; Stevens, J.; Hong, Y. Population-Based Prevention of Obesity. The Need for Comprehensive Promotion of Healthful Eating, Activity, and Energy Balance. Americam Hearth Association. Council on Epidemiology and Prevention, Interdisciplinary Committee for Prevention. Circulation. Vol. 118. 2008. p. 428-464.
-León-Álvarez, A.L.; Betancur-Gómez, J.I.; Jaimes, F., Grisales-Romero, H. Ronda Clínica y Epidemiológica. Séries de tiempo interrumpidas. IATREIA Vol. 30. Num. 3. 2017. p. 344-351.
-Lo, E.; Hamel, D.; Yun, J., Lamontagne, P.; Martel, S.; Steensma, C.; Blouin, Ch.; Steele, R. Projection scenarios of body mass index (2013-2030) for public health planning in Quebec. BMC Public Health. Num. 14. 2014. p. 996.
-Malta, D.C.; Andrade, S.C.; Claro, R.M.; Bernal, R.T.I.; Monteiro, C.A. Evolução anual da prevalência de excesso de peso e obesidade em adultos nas capitais dos 26 estados brasileiros e no Distrito Federal entre 2006 e 2012. Rev Bras Epidemiol Suppl PeNSE 2014. p. 267-276.
-MS. Ministério da Saúde. Vigitel Brasil 2006: vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas por inquérito telefônico: estimativas sobre frequência e distribuição sociodemográfica de fatores de risco e proteção para doenças crônicas nas capitais dos 26 estados brasileiros e no Distrito Federal em 2006. Brasília, DF, 2007.
-MS. Ministério da Saúde. Vigitel Brasil 2019: vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas por inquérito telefônico: estimativas sobre frequência e distribuição sociodemográfica de fatores de risco e proteção para doenças crônicas nas capitais dos 26 estados brasileiros e no Distrito Federal em 2019. Brasília-DF. 2020
-MS. Ministério da Saúde. Vigitel Brasil 2021: vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas por inquérito telefônico: estimativas sobre frequência e distribuição sociodemográfica de fatores de risco e proteção para doenças crônicas nas capitais dos 26 estados brasileiros e no Distrito Federal em 2021. Brasília-DF. 2022.
-Pineda, E.; Sanchez-Romero, L.M.; Brown, M.; Jaccard, A.; Jewell, J.; Galea, G.; Webber, L.; Breda, J. Forecasting future trends in obesity across Europe: The value of improving surveillance. Obes Facts. Num. 11. 2018. p. 360-371.
-Poortinga, W. Perceptions of the environment, physical activity, and obesity. Social Science & Medicine. Num. 63. 2006. p. 2835-2846.
-Silva, F.M.O.; Novaes, T.G.; Ribeiro, A.Q.; Longo, G.Z.; Pessoa, M.C. Fatores ambientais associados à obesidade em população adulta de um município brasileiro de médio porte. Cadernos de Saúde Pública. Rio de Janeiro. Vol. 35. Num. 5. 2019. p. 1-14.
-Smith, K.B.; Smith, M.S. Obesity statistics. Prim Care Clin Office Pract. Num. 43. 2016. p. 121–135.
-TFAH. Trust if America’s Health. The State of Obesity 2019. Better policies for a Healthier america. Issue Report. September, 2019. [Acesso em 15 dez, 2023]. Disponível em: The State of Obesity 2019 Congressional Briefing: Better Policies for a Healthier America - TFAH
-TFAH. Trust if America’s Health. The State of Obesity 2022. Better policies for a Healthier america. Issue Report. September, 2022. [Acesso em 16 nov, 2023]. Disponível em: 2022ObesityReport_FINAL3923.pdf (tfah.org)
-Velásquez-Meléndez, G.; Mendes, L.L.; Padez, C.M.P. Built environment and social environment: associations with overweight and obesity in a sample of Brazilian adults. Cadernos de Saúde Pública. Rio de Janeiro. Vol. 29. Num. 10. 2013. p. 1988-1996
-Wanderley, E.N.; Ferreira, V.A. Obesidade: uma perspectiva plural. Ciencia & Saúde Coletiva. Vol. 15. Num. 1: 2020. p. 185-194. 2020.
-Ward, Z.J.; Bleich, S.N.; Cradock, A.L.; Barret, J.L.; Giles, C.M.; Flax, Ch.; Long, M.W. Gortmaker, S.L. Projected U.S. state-level prevalence of adult obesity and severe obesity. N engl J med Num. 381. 2019. p. 2440-2450.
-WHO. World Health Organization. Global status report on noncommunicable diseases 2014. Genebra. 2014.
-WHO. World Health Organization. Global status report on noncommunicable diseases. Country Profiles 2018. Genebra. 2018.
-WHO. World Health Organization. Obesity: Preventing and managing the global epidemic. Report of a World Health Organization Consultation. WHO Obesity Technical Report Series 894. 2000.
Derechos de autor 2025 Victor Manuel Arocena Canazas, Antônio Sergio Monteiro Filocreão, Fernando Antônio de Medeiros

Esta obra está bajo licencia internacional Creative Commons Reconocimiento-NoComercial 4.0.
Los autores que publican en esta revista aceptan los siguientes términos:
Los autores conservan los derechos de autor y otorgan a la revista el derecho de primera publicación, con el trabajo licenciado simultáneamente bajo una licencia de atribución Creative Commons BY-NC que permite compartir el trabajo con reconocimiento de la autoría del trabajo y publicación inicial en esta revista.
Los autores están autorizados a asumir contratos adicionales por separado, para distribución no exclusiva de la versión del trabajo publicado en esta revista (por ejemplo, para publicar en un repositorio institucional o como capítulo de libro), con reconocimiento de autoría y publicación inicial en esta revista. .
Se permite y anima a los autores a publicar y distribuir su trabajo en línea (por ejemplo, en repositorios institucionales o en su página personal) en cualquier momento antes o durante el proceso editorial, ya que esto puede generar cambios productivos, así como aumentar el impacto y la citación de lo publicado. trabajo (ver El efecto del acceso abierto).