Distribución de la grasa corporal y caracterización de índices antropométricos en niños
Resumen
Objetivo: Evaluar la distribución de la grasa corporal mediante impedancia bioeléctrica (BIA) y caracterizar índices antropométricos en niños. Materiales y Métodos: Estudio transversal realizado con niños de 7 a 11 años. Una muestra por conveniencia se obtuvo de un estudio anterior que evaluó la prevalencia de obesidad y sobrepeso en 1019 niños en la ciudad de Ouro Preto-MG. Se incluyeron en el presente estudio un total de 89 niños pertenecientes a siete escuelas municipales. Se evaluó el porcentaje de grasa corporal mediante el BIA, estado nutricional, caracterización del índice de conicidad (IC) y la relación cintura-talla (RCCE). Resultados: De los 89 niños, el porcentaje de niños eutróficos, con sobrepeso y obesos fue de 15,7% (n=14), 54% (n=48) y 30,3% (n=27). En cuanto a la evaluación de la distribución corporal a través de BIA, las niñas presentaron porcentajes de grasa corporal más altos que los niños. Con respecto al IC, no hubo disminución de valores con el avance de la edad. Los valores encontrados para WHtR mostraron límites por encima de los recomendados en la literatura. Conclusiones: En el grupo estudiado, las niñas tienen mayor %GC a través del análisis BIA que los niños. Contrariamente a los pocos hallazgos en la literatura, no observamos una disminución del IC con el avance de la edad, por lo tanto, se necesitan más estudios para establecer el comportamiento del IC en los niños. Con respecto a los valores de RCC, los valores se encuentran por encima del límite recomendado en la literatura, por lo que se hacen necesarias medidas encaminadas a la promoción de la salud en esta población.
Citas
-Abeso. Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica. Diretrizes Brasileiras de Obesidade. Associação Brasileira para estudo da obesidade e síndrome metabólica. 4ª edição. Itapevi-SP. 2016.
-Correia, M.D. Composição corporal em crianças: metodologias de avaliação. Universidade Fernando Pessoa. Faculdade Ciências da Saúde. TCC. Porto. 2017.
-Fernandes, R.A.; e colaboradores. The use of bioelectrical impedance to detect excess visceral and subcutaneous fat. J Pediatr. Vol. 83. p. 529-34. 2007. Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/18074057/
-Fonseca, M.I.H. Neck circumference: an easier measure to identify excess weight and cardiovascular risk? Endocrinology & Metabolism International Journal. Vol. 4. Num. 5. 2017.
-Freitas, A.E.; e colaboradores. Prevalência de obesidade e sobrepeso em escolares de 6 a 9 anos nas escolas públicas de Ouro Preto-MG. Rev Med Minas Gerais. Vol. 17. p. 152. 2007.
-Garnett, S.P.; Baur, L.A.; Cowell, C.T. Waist-to-height ratio: a simple option for determining excess central adiposity in young people. Int. J. Obes. Vol. 32. Num. 6. p. 1028-1030. 2008. Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/18414423/
-Gomes, M.A.; e colaboradores. Correlação entre índices antropométricos e distribuição de gordura corporal em mulheres idosas. Rev bras cineantropom desempenho hum. Vol. 8. p. 16-22. 2006.
-Haun, D.R.; Pitanga, F.J.G.; Lessa, I. Razão cintura/estatura comparado a outros indicadores antropométricos de obesidade como preditor de risco coronariano elevado. Rev Assoc Med Bras. Vol. 55. Num. 6. p. 705-11. 2009.
-Kida, K.; e colaboradores. Estimation of body composition by bioelectrical impedance and anthropometric technique in Japanese children. Nutrition Research. Vol. 19. p. 861-8. 1999.
-Koga, C.R. Estado nutricional de escolares de 7 a 10 anos de idade: diagnóstico e comparação de métodos. São Paulo; 2005. Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo. Dissertação de Mestrado. São Paulo. 2005.
-Kourkoumelis, N.; e colaboradores. New bioelectrical impedance analysis equations for children and adolescents based on the deuterium dilution technique. Clinical Nutrition Espen. Vol. 44. Num. 1. p. 402-409. 2021. Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/34330497/
-Lohman, T.G.; Roche, A.F.; Martorell, R. Anthropometric standardization reference manual. Champaign, IL. Human Kinetics Books. 1988.
-Magalhães, E.I.S.; e colaboradores. Perímetro da cintura, relação cintura/estatura e perímetro do pescoço como parâmetros na avaliação da obesidade central em crianças. Rev Paul Pediatr. Vol. 32. Num. 3. p. 273-282. 2014..
-Mendonça, E.; e colaboradores. Panorama da obesidade em crianças e adolescentes. Instituto Desiderata. Vol. 2. Num. 2. 2020.
-Mook-Kanamori, D.; e colaboradores. Abdominal fat in children measured by ultrasound and computed tomography. Ultrasound Med Biol. Vol. 35. Num. 12. p. 1938-46, 2009. Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/19800165/
-Natalino, R.T.; e colaboradores. Comparação entre percentuais de gordura corporal estimados por bioimpedância bipolar e tetrapolar. R. bras. Ci. e Mov. Vol. 21. Num. 3. p. 88-95. 2013.
-Okasora, K.; e colaboradores. Comparison of bioelectrical impedance analysis and dual energy X-ray absorptiometry for assessment of body composition in children. Pediatr Int. Vol. 4. p. 121-25. 1999. Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/10221012/
-Oliveira, J.C.P.; Cuquetto, D.C.; Ferreira, S.S. Comparação da composição corporal utilizando dobras cutâneas e bioimpedância em adultos jovens. Revista Brasileira de Nutrição Esportiva. São Paulo. Vol. 15. Num. 94. p.323-328. 2021. Disponível em: http://www.rbne.com.br/index.php/rbne/article/view/1871
-Oliveira Filho, J.M.; e colaboradores. Análise vetorial por bioimpedância em adolescentes obesos. Rev Paul Pediatr. Vol. 38. p. e2019017, 2020.
-Pelegrini, A.; e colaboradores. Indicadores antropométricos de obesidade na predição de gordura corporal elevada em adolescentes. Rev. paul. pediatr. Vol. 33. Num. 1. 2015.
-Pereira, P.F.; e colaboradores. Circunferência da cintura e relação cintura/estatura: úteis para identificar risco metabólico em adolescentes do sexo feminino? Rev Paul Pediatr. Vol. 29. Num. 3. p. 372-7. 2011.
-Perez, B.; Jiménes, M.L.; Vásques, M. Fat distribution in Venezuelan children and adolescents estimated by the conicity índex and waist/hip ratio. American Journal of Human Biology. Vol. 14. p. 15-20. 2002. Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/11911450/
-Pérez, L.M.; Mattiello, R. Determinantes da composição corporal em crianças e adolescentes. Rev Cuid. Vol. 9. Num. 2. p. 2093-104. 2018.
-Roniz, A.K.C.; e colaboradores. Evaluation of the Accuracy of Anthropometric Clinical Indicators of Visceral Fat in Adults and Elderly. Plos one. Vol. 9. p. 7. 2014.
-Sant’anna, M.S.L.; e colaboradores. Eficácia do índice de conicidade e da relação cintura/estatura em predizer o percentual de gordura corporal em crianças. Nutrire: rev. Soc. Bras. Alim. Nutr. J. Vol. 35. Num. 2. p. 67-80. 2010.
-Sant’anna, M.S.L.; Priore, S.E.; Franceschini, S.C.C. Métodos de avaliação da composição corporal em crianças. Rev Paul Pediatr. Vol. 27. Num. 3. p. 315-21. 2009.
-Spolidoro, J.V.; e colaboradores. Waist circumference in children and adolescents correlate with metabolic syndrome and fat deposits in young adults. Clinical Nutrition. Vol. 32. p. 93-97. 2013. Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/22841400/
-Savva, S.C.; e colaboradores. Waist circumference and waist-to-height ratio are better predictors of cardiovascular disease risk factors in children than body mass index. Int J Obes Relat Metab Disord. Vol. 24. p. 1453-58. 2000. Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/11126342/
-Taylor, A.E.; e colaboradores. Comparison of the associations of body mass index and measures of central adiposity and fat mass with coronary heart disease, diabetes, and all-cause mortality: a studyusing data from 4 UK cohorts. AmJ Clin Nutr. Vol. 91. Num. 3. p. 547e56. 2010. Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/20089729/
-Valdez, R.; A simple model-based index of abdominal adiposity. J Clin Epidemiol. Vol. 44. p. 955-6. 1991. Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/1890438/
-Vidigal, F.C.; e colaboradores. Predictive ability of the anthropometric and body composition indicators for detecting changes in inflammatory biomarkers. Nutr Hosp. Vol. 28. Num. 5. p. 1639-1645. 2013. Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/24160228/
-Weffort, V.R.S. Manual de Orientação: Obesidade na Infância e Adolescência. Sociedade Brasileira de Pediatria. Departamento Científico de Nutrologia. 3ª edição. São Paulo. SBP. 2019. 236p.
-WHO. World Health Organization. Obesity and overweight. WHO. 2020. Disponível em: https://www.who.int/news-room/fact-sheets/detail/obesity-and-overweight
-Wu, Y.T.; e colaboradores. Cross-validation of bioletrical impedance analysis of body composition in children and adolescents. Phys Ther. Vol. 73. p. 320-7. 1993. Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/8469716/
-Yumuk, V.; e colaboradores. European Guidelines for Obesity Management in Adults. Obes Facts. Vol. 8. Num. 6. p. 402-24. 2015. Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/26641646/
-Zaar, A.; Reis, V.M.; Sbardelotto, M.L. Efeitos de um programa de exercícios físicos sobre a pressão arterial e medidas antropométricas Revista Brasileira de Medicina Esportiva. Vol. 20. Num. 1. 2014.
Derechos de autor 2022 Thiago Henrique de Oliveira, André Everton de Freitas, Joyce Andrade Batista, Débora Romualdo Lacerda, Mariana Marcolino Costa, Danusa Dias Soares, Joel Alves Lamounier
Esta obra está bajo licencia internacional Creative Commons Reconocimiento-NoComercial 4.0.
Los autores que publican en esta revista aceptan los siguientes términos:
Los autores conservan los derechos de autor y otorgan a la revista el derecho de primera publicación, con el trabajo licenciado simultáneamente bajo una licencia de atribución Creative Commons BY-NC que permite compartir el trabajo con reconocimiento de la autoría del trabajo y publicación inicial en esta revista.
Los autores están autorizados a asumir contratos adicionales por separado, para distribución no exclusiva de la versión del trabajo publicado en esta revista (por ejemplo, para publicar en un repositorio institucional o como capítulo de libro), con reconocimiento de autoría y publicación inicial en esta revista. .
Se permite y anima a los autores a publicar y distribuir su trabajo en línea (por ejemplo, en repositorios institucionales o en su página personal) en cualquier momento antes o durante el proceso editorial, ya que esto puede generar cambios productivos, así como aumentar el impacto y la citación de lo publicado. trabajo (ver El efecto del acceso abierto).