Relación entre el riesgo de trastornos alimentarios y el estado nutricional e insatisfacción corporal en adolescentes
Resumen
Introducción: La insuficiencia de la autopercepción corporal y la idealización de un cuerpo estereotipado pueden aumentar el riesgo de insatisfacción corporal que, en consecuencia, conduce a la aparición de trastornos alimentarios (TA). Objetivo: Evaluar el riesgo de desarrollar TCA y relacionarlo con el estado nutricional y la insatisfacción corporal de adolescentes de un municipio de Rio Grande do Sul. Materiales y Métodos: Estudio transversal con adolescentes, en el que se aplicaron dos cuestionarios: el Eating Attitudes Test (EAT-26), que evalúa conductas de riesgo para desarrollar TCA, y la Escala de Silueta, que evalúa la presencia de insatisfacción con la imagen corporal. . También se midió el peso y la talla para clasificar el estado nutricional, clasificándose mediante las curvas Z-score, considerando el IMC/Edad, establecido por la Organización Mundial de la Salud. Resultados: Se incluyeron en el estudio un total de 114 adolescentes, de los cuales el 68,4% eran eutróficos y el 26,3% presentaban sobrepeso (sobrepeso, obesidad u obesidad severa). Se constató que el 82,5% (n=94) de los estudiantes presentaban riesgo de trastornos alimentarios, así como el 79,8% (n=91) de insatisfacción corporal. También se puede observar una relación significativa entre la presencia de insatisfacción corporal y el riesgo de TCA (p<0,05). Conclusión: El estudio reveló que la mayoría de los adolescentes tenían riesgo de desarrollar TCA y un alto porcentaje de insatisfacción corporal, además de encontrar una relación entre la insatisfacción con la imagen corporal, las actitudes de riesgo para TCA y el estado nutricional.
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