Características clínicas y nutricionales de personas seropositivas atendidas en una clínica universitaria de nutrición
Resumen
En el pasado, los pacientes que vivían con el virus del VIH eran considerados desnutridos, hecho que ha cambiado con los años y el avance de los métodos de tratamiento. El presente estudio buscó analizar datos extraídos de 22 historias clínicas de pacientes con el virus del VIH atendidos en una Clínica Universitaria de Nutrición con el objetivo de identificar las características clínicas y nutricionales de los individuos seropositivos y compararlas con la literatura. Los datos obtenidos para el análisis fueron datos socioeconómicos, antropométricos (peso, talla, índice de masa corporal, circunferencia de la cintura, circunferencia del brazo, circunferencia de la pantorrilla) y consumo de alimentos (ingesta de agua, frutas, verduras y fraccionamiento de las comidas). Los resultados mostraron que el 63,3% de las personas atendidas son mujeres. El 50% de los pacientes tienen entre 35 y 45 años. En cuanto a los datos antropométricos, como la circunferencia del brazo y la circunferencia de la cintura, se observó una prevalencia de mujeres clasificadas como obesas, hecho que puede conducir al desarrollo de enfermedades cardiovasculares. En cuanto a la alimentación, existe un bajo consumo de frutas y verduras, y de ingesta de agua. Se concluye que estas características justifican la insuficiencia de su estado nutricional y aumentan el riesgo de morbilidad y mortalidad en esta población cuando se asocian al uso de sustancias nocivas, como el tabaco y el alcohol, y al uso de terapia antirretroviral.
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