Evaluación del consumo de grasas saturadas y alimentos ultraprocesados en una población adulta de una UBS de un municipio de la Serra Gaúcha
Resumen
Introducción: La humanidad ha enfrentado cambios importantes en sus patrones de alimentación y composición corporal, los cuales afectaron directamente los estilos de vida de las personas y desencadenaron enfermedades relacionadas con la nutrición. Este escenario ha sido impulsado, entre otros factores, principalmente por la sustitución de los hábitos alimentarios tradicionales por el consumo de alimentos ultraprocesados y grasas. Por lo tanto, el objetivo de este estudio fue estimar la ingesta de grasas saturadas y alimentos ultraprocesados en adultos de una Unidad Básica de Salud (UBS) en Flores da Cunha-RS. Métodos: Se trata de un estudio transversal, con una muestra de 96 adultos, con edades comprendidas entre 20 y 59 años, de ambos sexos. Para evaluar el consumo de alimentos se aplicó el Cuestionario de Frecuencia de Alimentos (FFQ). Para evaluar el estado nutricional se utilizaron el Índice de Masa Corporal (IMC) y la Circunferencia de Cintura (CC). Resultados: Hubo una ingesta calórica promedio de 875,5 calorías (± DE 501,0-1183,5) provenientes de alimentos ultraprocesados de individuos con edades entre 30-39 años. Hubo diferencia estadística (p<0,026) entre los sexos, siendo 882,0 kcal mayor en los machos (± DE 406,1-1254,0). En cuanto a la edad (p<0,043), las personas más jóvenes, entre 20 y 29 años, presentaron una mediana mayor en el consumo calórico diario. Los hombres consumen cantidades significativamente mayores de grasas saturadas (p<0,021). En cuanto al estado nutricional, se observa que el 66,7% de la muestra presentaba sobrepeso. Conclusión: Los productos ultraprocesados y las grasas saturadas mostraron una participación significativa en la dieta de esta población.
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