Análisis de la rancidez oxidativa en nueces de Brasil bajo diferentes condiciones de almacenamiento
Resumen
Las nueces de Brasil son vulnerables a la oxidación de lípidos, lo que puede comprometer su calidad nutricional y sus beneficios para la salud. El objetivo del estudio fue analizar la rancidez oxidativa en nueces de Brasil bajo diferentes condiciones de almacenamiento. La rancidez oxidativa se evaluó mediante el método TBARS (reacción del ácido 2-tiobarbitúrico con aldehídos formados durante la oxidación de lípidos), dando como resultado valores de malondialdehído (MDA). Las nueces de Brasil enteras sin cáscara se almacenaron durante 30 días en las siguientes condiciones: vidrio opaco y vidrio transparente a temperatura ambiente; vidrio opaco y transparente en nevera a 11ºC; plástico opaco y transparente a temperatura ambiente; plástico opaco y transparente en nevera a 11ºC. A los 30 días hubo un aumento de la rancidez oxidativa en el 87,5% de las muestras (p<0,001). Se observó mayor contenido de rancidez en refrigeración que a temperatura ambiente (0,085 ± 0,008 versus 0,077 ± 0,010 mg de MDA/kg; p=0,046) y en frutos secos almacenados en envase transparente que en opaco (0,085 ± 0,008 versus 0,076 ± 0,009 mg MDA/kg). kg; p=0,013). No se observaron diferencias significativas en relación al material utilizado para el almacenamiento (vidrio: 0,084 ± 0,009 versus plástico: 0,077 ± 0,009 mg de MDA/kg; p=0,087). En conclusión, la mayoría de las nueces se volvieron rancias dentro de los 30 días de almacenamiento, pero hubo menos impacto de la rancidez oxidativa en las nueces almacenadas a temperatura ambiente y con material opaco.
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