Dieta mediterránea: nuestros pacientes no van por el buen camino

  • Laiane Mirelli de Oliveira Universidade de Franca (UNIFRAN), Franca-SP, Brasil.
  • Mariana Letí­cia Malta Melo Universidade de Franca (UNIFRAN), Franca-SP, Brasil.
  • Fabí­ola Pansani Maniglia Universidade de Franca (UNIFRAN), Franca-SP, Brasil.
Palabras clave: Dieta mediterránea, Enfermedad crónica, Consumo de comida

Resumen

Introducción: los estudios demuestran que la Dieta Mediterránea puede prevenir enfermedades crónicas. Objetivo: evaluar en qué medida se acercan a la Dieta Mediterránea los hábitos alimentarios de los pacientes atendidos en una clínica universitaria de nutrición. Métodos: se trata de una investigación realizada con datos obtenidos de las historias clínicas de pacientes atendidos en una clínica universitaria de nutrición. Los datos recolectados fueron: edad, género, antecedentes de enfermedades e información de consumo de alimentos. Resultados: de los 70 registros analizados, el 64,3% eran mujeres y la edad media de los pacientes fue de 40±17,4 años. Las enfermedades crónicas más prevalentes fueron: hipertensión arterial sistémica, dislipidemia, diabetes mellitus tipo 2 y obesidad. La mediana del porcentaje de adecuación de la ingesta de agua fue del 60% y el 22,9% de los pacientes consumía refrescos. Solo el 8,6% de los pacientes consumía pescado, mientras que el 77,1% comía carne roja con regularidad. Dos pacientes refirieron consumir frutos secos, ambos tenían hábitos intestinales normales y uno de ellos no padecía ninguna enfermedad crónica. De los pacientes que consumían cereales integrales, el 58% no presentaba ningún tipo de enfermedad crónica y el 89% (n = 10) reportaba hábitos intestinales normales. El bajo consumo de aceite de oliva se asoció con la presencia de enfermedades crónicas (p=0,0459), y entre los individuos que consumieron este aceite, el 82% reportó hábitos intestinales normales. Conclusión: hubo un consumo reducido de pescado, aceite de oliva y frutos secos, un alto consumo de carnes rojas y presencia de refrescos, caracterizando un consumo contrario al modelo de dieta mediterránea. Unido a este patrón dietético inadecuado, la baja tasa de actividad física justifica la alta prevalencia de enfermedades crónicas en esta población.

Biografía del autor/a

Fabí­ola Pansani Maniglia, Universidade de Franca (UNIFRAN), Franca-SP, Brasil.

Mestre e Doutora em Ciências Médicas na Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo. Docente dos Cursos de Nutrição e Enfermagem da Universidade de Franca.

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Publicado
2020-04-12
Cómo citar
de Oliveira, L. M., Melo, M. L. M., & Maniglia, F. P. (2020). Dieta mediterránea: nuestros pacientes no van por el buen camino. Revista Brasileña De Obesidad, Nutrición Y Pérdida De Peso, 13(80), 552-560. Recuperado a partir de https://www.rbone.com.br/index.php/rbone/article/view/1014
Sección
Artículos Científicos - Original

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