Análise dos fatores de ambiência de uma unidade de alimentação e nutrição da cidade de Bayeux-PB
Resumo
Ambiência é um espaço planejado que constitui um meio físico para o exercício de atividades humanas. As unidades de alimentação e nutrição (UANs) são unidades de uma empresa que desempenham atividades relacionadas à alimentação. Em busca de melhorar o ambiente do trabalhador e os serviços realizados, alguns fatores na ambiência do trabalho devem ser considerados. Os fatores de ambiência de uma UAN, podem interferir diretamente na produção ou proporcionar boas condições de trabalho. O presente estudo teve como objetivo comparar os fatores de ambiência de uma unidade de alimentação e nutrição com a legislação intitulada RDC nº 216, de 15 de setembro de 2004 e RDC nº 275, de 21 de outubro de 2002. Essa pesquisa tratou-se de uma pesquisa do tipo descritivo transversal, com abordagem quantitativa e para a análise, utilizou-se uma lista de verificação, adaptada da RDC nº 216, de 15 de setembro de 2004 e RDC nº 275, de 21 de outubro de 2002, preconizada pela ANVISA, Agência Nacional de Vigilância Sanitária, como um instrumento para avaliar os fatores de ambiência da unidade de alimentação e nutrição. De acordo com a aplicação da lista de verificação, identificou-se um percentual de 75% para os itens em conformidade e 25% para os itens não conformes. A ventilação e climatização foram os itens que tiveram destaque em não conformidade. Conclui-se que apesar de apresentar algumas deficiências a unidade de alimentação e nutrição analisada não apresenta dificuldades em se adequar às condições de ambiência exigidas pelas legislações.
Referências
-Brasil. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária -RDC-216, de 15 de setembro de 2004. Dispõe sobre Regulamento Técnico de Boas Práticas para Serviços de Alimentação. Diário Oficial da União; Poder Executivo, de 16 de setembro de 2004. Disponível em: <http://portal.anvisa.gov.br/legislacao/?inheritRedirect=true#/visualizar/2695> Acesso em: 05/03/2017.
-Brasil.Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária-RDC-275, de 21 de outubro de 2002. Dispõe sobre o Regulamento Técnico de Procedimentos Operacionais Padronizados aplicados aos Estabelecimentos Produtores /Industrializadores de Alimentos. Diário Oficial da União; Poder executivo, de 23 de outubro de 2002. Disponível em: <http://www.anvisa.gov.br/alimentos/bpf.htm>. Acesso em: 24/03/2017.
-Fonseca, M. P.; Manfridini, L A.; São José, J.F.B.; Tomazini, A.P.B.; Martini, H.S.D.; Ribeiro, R. C.L.; Sant’ana, H.M.P. Avaliação das condições físico-funcionais de restaurantes comerciais para implantação das boas práticas. Rev. Alim. Nutr. Araraquara. Vol. 21. 2010. p. 251-257.
-Guimarães, I.A. Análise da estrutura física e funcional de um restaurante em Brasília. Especialização. Universidade Brasília. Brasília-DF. 2006.
-Messias, G.M.; Reis, M.E.R; Soares, L.P.; Fernandes, N.M.; Duarte, E. S. Avaliação das condições higiênico-sanitárias de restaurantes do tipo self servisse e do conhecimento dos manipuladores de alimentos quanto à segurança do alimento na cidade do Rio de Janeiro-RJ. Rev. Eletrônica Novo Enfoque. Vol.17. 2013. p. 73-88.
-Nascimento, J.C.; Quintão, D.F. Avaliação das condições de ambiência em três cozinhas comunitárias do município de Leopoldina-MG. Rev. Científica da Faminas. Vol. 8. 2012.
-Oliveira, A.M. Boas práticas de fabricação em uma unidade de alimentação do distrito federal. Monografia. Universidade de Brasília, Brasília-DF, 2004.
-Pimentel, R.C. Análise da estrutura física de uma unidade de alimentação e nutrição hospitalar do distrito federal. Especialização. Universidade de Brasília. Brasília-DF. 2006.
-Pohren, N.F.; Martinazzo, G.A.; Anjos, M.B.; Cozer, M. Avaliação da estrutura física de uma unidade de alimentação e nutrição. Rev. Univap, São José dos Campos-SP. Vol. 20. 2014.
-Teixeira, S.M.F.G; Oliveira, Z.M.C.; Rego, J.C.; Biscontini, T.M.B. Administração Aplicada Unidades de Alimentação e Nutrição. São Paulo. Atheneu. 2010.
Autores que publicam neste periódico concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem ao periódico o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License BY-NC que permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial neste periódico.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada neste periódico (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial neste periódico.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citaçao do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).