Intervenção nutricional através de oficinas culinárias e palestras educativas: aplicação e influência no estado nutricional de adultos

  • Jussara de Castro Almeida Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG), Unidade de Passos (MG)
  • Andreí­na Alzira Fontes de Mendonça Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG), Unidade de Passos (MG)
  • Ianca Elord Gonçalves Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG), Unidade de Passos (MG)
  • Larissa Melo Batista Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG), Unidade de Passos (MG)
Palavras-chave: Oficinas culinárias, Palestras educativas, Estado nutricional

Resumo

O objetivo deste trabalho foi avaliar o estado nutricional de clientes atendidos pelo Centro de Atendimento Nutricional (CAN) da Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG), Unidade de Passos; realizar intervenção nutricional por meio de oficinas culinárias e palestras educativas, bem como, avaliar a eficâcia destas sobre medidas antropométricas e percentual de gordura corporal. Trata-se de um estudo de intervenção. O estado nutricional foi avaliado por meio do Índice de Massa Corporal (IMC), Circunferência Abdominal (CA) e Percentual de Gordura Corporal (%G). A intervenção nutricional foi realizada por meio de oficinas culinárias e palestras educativas. As oficinas culinárias envolveram o preparo do hambúrguer de aveia, lasanha de abobrinha, feijoada light, suco energético, prestí­gio diet, creme de inverno, mousse saudável, panqueca nutritiva, tempero "sabor sal". As palestras abordaram temas como, "alimentação saudável e qualidade de vida", "mitos e verdades sobre alimentação e nutrição", "diet e light", "A qualidade começa no supermercado". Realizou-se a estatí­stica descritiva e o teste t Stundent pareado para verificar a eficácia da intervenção nutricional. O ní­vel de significância adotado foi de 5%. Participaram do estudo 35 indiví­duos, com média de idade de 37 ± 18 anos, sendo 91% do sexo feminino. Verificou-se redução significativa na circunferência abdominal (t=2,255; p=0,035) e percentual de gordura corporal (t=2,434; p=0,026) após a intervenção nutricional. Os resultados sugerem que a intervenção nutricional contribuiu para a redução da CA e %G.

Biografia do Autor

Jussara de Castro Almeida, Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG), Unidade de Passos (MG)

Professora Doutora da área da saúde
Coordenadora do Centro de Atendimento Nutricional

Andreí­na Alzira Fontes de Mendonça, Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG), Unidade de Passos (MG)

Professora do Curso de Nutrição

Ianca Elord Gonçalves, Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG), Unidade de Passos (MG)

Acadêmica do Curso de Nutrição

Larissa Melo Batista, Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG), Unidade de Passos (MG)

Acadêmica do Curso de Nutrição

Referências

-ABESO. Associação para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica. Diretrizes Brasileiras de Obesidade 2009/2010. 3ªedição. Ac Farmacêutica. 2009.

-Bonifácio, B. S.; Oliveira, N. C.; Portes, L. A.; Gomes, E. P. Prevalência de sobrepeso e obesidade em adolescentes da Zona Sul de São Paulo. Educação Física em Revista. Vol. 8. Num. 1. p. 54-59. 2014.

-Brasil. Ministério da Saúde. Vigitel Brasil 2014 Saúde Suplementar: Vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas por inquérito telefônico. Brasília. 2015.

-Campolina, A. G.; Adami, F.; Santos, J. L. F.; Lebrão, M. L. A transição de saúde e as mudanças na expectativa de vida saudável da população idosa: possíveis impactos da prevenção de doenças crônicas. Cad. Saúde Pública. Vol. 29. Núm. 6. p. 1217-1229. 2013.

-Claro, R. M.; e colaboradores. Preço dos alimentos no Brasil: prefira preparações culinárias a alimentos ultraprocessados. Cadernos de Saúde Pública. Vol. 32. Núm. 8. 2016.

-Claro, R. M.; e colaboradores. Consumo de alimentos não saudáveis relacionados a doenças crônicas não transmissíveis no Brasil: Pesquisa Nacional de Saúde, 2013. Epidemiologia e Serviços de Saúde. Vol. 24. p. 257-265. 2015.

-Foss, M. L.; Keteyian, S. J. Fox: Bases fisiológicas do exercício e do esporte. 6ª edição. Guanabara Koogan. 2000.

-Louzada, M. L. D. C.; e colaboradores. Impact of ultra-processed foods on micronutrient content in the Brazilian diet. Revista de Saúde Pública. Vol. 49. 2015.

-Malta, D. C.; e colaboradores. Tendência temporal dos indicadores de excesso de peso em adultos nas capitais brasileiras, 2006-2013. Ciência & Saúde Coletiva. Vol. 21. p. 1061-1069. 2016.

-Prates, R. E.; Silva, A. C. P. Avaliação do conhecimento nutricional e de hábitos alimentares de pacientes com doenças crônicas não transmissíveis em hospital particular no sul do Brasil. Revista da Associação Brasileira de Nutrição. Vol. 5. Num. 1. p. 21-27. 2013.

-Teixeira, P.; e colaboradores. Intervenção nutricional educativa como ferramenta eficaz para mudança de hábitos alimentares e peso corporal entre praticantes de atividade física. Ciênc. saúde coletiva. Vol. 18. p. 347-356. 2013.

-Ued, F. V.; e colaboradores. Alterações antropométricas, bioquímicas e de variáveis da síndrome metabólica entre crianças e adolescentes obesos com e sem doença hepática gordurosa não alcoólica. Rev. Médica de Minas Gerais. Vol. 25. p. 529-536. 2015.

-WHO. World Health Organization. Physical status: The use of and interpretation of anthropometry, Report of a WHO Expert Committee. 1995.

Publicado
2018-02-06
Como Citar
Almeida, J. de C., Mendonça, A. A. F. de, Gonçalves, I. E., & Batista, L. M. (2018). Intervenção nutricional através de oficinas culinárias e palestras educativas: aplicação e influência no estado nutricional de adultos. RBONE - Revista Brasileira De Obesidade, Nutrição E Emagrecimento, 12(69), 126-131. Recuperado de https://www.rbone.com.br/index.php/rbone/article/view/668
Seção
Artigos Cientí­ficos - Original

##plugins.generic.recommendByAuthor.heading##