Associação entre estado nutricional, atividade física e tecnologias digitais em adolescentes
Resumo
Segundo OMS, em 2019, a inatividade física afetou mais de 80% dos adolescentes em todo o mundo e 83,6% no Brasil. Em decorrência do sedentarismo e da falta de tempo destinado a prática de atividade física o adolescente tende a ficar propenso a desenvolver sobrepeso e obesidade. O objetivo do presente estudo foi associar o estado nutricional com o nível de atividade física de adolescentes de uma escola do ensino público do Estado de Minas Gerais. Trata-se de um estudo transversal, com adolescentes matriculados do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental e da 1ª a 3ª série do Ensino Médio, de idade maior ou igual a 10 anos e menor de 20 anos. Usou-se o Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ) versão reduzida e, foram coletados os dados antropométricos de peso e estatura in loco no âmbito da escola. Os dados foram tabulados no Microsoft Excel Office 2010 e analisados segundo a estatística descritiva. Participaram 101 adolescentes com média da variável IMC de 20,3 kg/m2, em que, 80,2% tinham o hábito de se alimentar frente à televisão ou outras telas, o tempo médio de tela diário foi de aproximadamente 5 horas e 45 minutos e encontrou-se prevalência do IMC associado com a atividade física moderada, apontou-se que quanto melhor o IMC (dentro da faixa de classificação adequada) maior o interesse do adolescente pela prática moderada regular de atividade física. Os resultados obtidos contribuíram para conhecer o estado nutricional da população investigada, e os fatores que podem condicioná-los.
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