Análise crítica do ângulo de fase como ferramenta para o acompanhamento do sobrepeso e da obesidade

  • Claudio Bomesiel Bernucci Nutricionista, Curso de Especialização em Nutrição e Obesidade, Departamento de Ciências da Saúde, Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil.
  • Cristiana Araújo Gontijo Doutora em Ciências da Saúde - UFU, Docente da Ânima Educação, Departamento de Ciências da Saúde, Uberlândia, Minas Gerais, Brasil.
  • Cristina de Matos Boaventura Mestre em Fisioterapia Cardiorrespiratória - UNITRI, Docente da Ânima Educação, Departamento de Ciências da Saúde, Uberlândia, Minas Gerais, Brasil.
  • Phelipe Elias da Silva Cirurgião-dentista, Docente da Ânima Educação, Departamento de Saúde Coletiva, Uberlândia, Minas Gerais, Brasil.
  • Heitor Bernardes Pereira Delfino Doutor em Medicina em Clínica Médica - FMRP/USP, Docente do Curso de Especialização em Nutrição Esportiva e Obesidade, Departamento de Ciências da Saúde, Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil.
Palavras-chave: Obesidade, Ângulo de Fase, Bioimpedância

Resumo

Introdução: A avaliação da composição corporal por meio da análise de Bioimpedância Elétrica (BIA) tem aumentado na prática clínica e hospitalar, com destaque para o parâmetro do ângulo de fase (AF) com aplicação no prognóstico do desenvolvimento de diversas doenças. Objetivo: Avaliar a aplicação do ângulo de fase na evolução do tratamento de indivíduos com sobrepeso ou obesidade. Materiais e Metodos: Revisão narrativa crítica por meio de levantamento bibliográfico de materiais e artigos científicos sobre a aplicação do ângulo de fase como ferramenta nos casos que envolvam sobrepeso ou obesidade. Resultados: O AF tem relação com a integridade da membrana celular podendo indicar a evolução e gravidade de uma doença e o equilíbrio celular principalmente em indivíduos com perfil inflamatório que apresentem elevado risco de estresse oxidativo e dano celular. Fatores como etnia, sexo e idade interferem no uso do ângulo de fase como ferramenta para acompanhamento da evolução do sobrepeso e obesidade dificultando sua aplicação isolada para estes casos. A escassez de estudos para populações específicas e a falta de padronização na obtenção de dados limitam o uso na prática clínica e hospitalar quando relacionados exclusivamente no acompanhamento da evolução do sobrepeso e obesidade. Conclusão: O AF apresenta potencial como ferramenta auxiliar no prognóstico de indivíduos com sobrepeso e obesidade. A carência de valores de referência para este público é um obstáculo para sua aplicação na prática clínica e hospitalar, necessitando assim, de mais estudos específicos por grupos de etnia, sexo e idade.

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Publicado
2024-06-20
Como Citar
Bernucci, C. B., Gontijo, C. A., Boaventura, C. de M., Silva, P. E. da, & Delfino, H. B. P. (2024). Análise crítica do ângulo de fase como ferramenta para o acompanhamento do sobrepeso e da obesidade. RBONE - Revista Brasileira De Obesidade, Nutrição E Emagrecimento, 18(114), 627-635. Recuperado de https://www.rbone.com.br/index.php/rbone/article/view/2422
Seção
Artigos Científicos - Revisão

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