Educação alimentar e nutricional: uma abordagem lúdico-didática para crianças do ensino fundamental

  • Jainy Silva Oliveira Nutricionista graduada pela Universidade CEUMA, São Luís-MA, Brasil.
  • Adriana Sousa Rêgo Fisioterapeuta, Doutora em Saúde Coletiva - Universidade Federal do Maranhão - UFMA, Docente da Universidade CEUMA, São Luís-MA, Brasil.
  • Andressa Pestana Brito Nutricionista, Mestranda em Programas e Serviços de Saúde - Universidade CEUMA, São Luís-MA, Brasil.
  • Gabrielle Vieira da Silva Brasil Nutricionista, Mestra em Saúde do Adulto e da Criança pela Universidade Federal do Maranhão - UFMA, São Luís-MA, Brasil.
  • Kalina Costa Nascimento Leite Nutricionista, Especialista em Nutrição Clínica e Estética - IPGS, São Luís-MA, Brasil.
  • Virginia Nunes Lima Nutricionista, Mestra em Programas e Serviços de Saúde - Universidade CEUMA, São Luís-MA, Brasil.
  • Eliziane Gomes da Costa Moura da Silva Nutricionista, Mestra em Programas e Serviços de Saúde - Universidade CEUMA, São Luís-MA, Brasil.
  • Janaina Maiana Abreu Barbosa Nutricionista, Doutora em Saúde Coletiva da Universidade Federal do Maranhão - UFMA. Docente da Universidade CEUMA, São Luís-MA, Brasil.
Palavras-chave: Educação alimentar, Transição nutricional, Alimentação da criança

Resumo

Introdução: Mediante os problemas alimentares e nutricionais atuais da população brasileira, a educação alimentar e nutricional (EAN) se consolida como uma importante estratégia de promoção de saúde. Objetivo: Criar um jogo da memória com uma abordagem lúdica como estratégia de EAN para potencialização do aprendizado sobre alimentação saudável e adequada para crianças de ensino fundamental. Materiais e métodos: Trata-se de um estudo qualitativo de desenvolvimento. A pesquisa foi desenvolvida nos meses de setembro e outubro de 2020, no núcleo de estudos em alimentação e nutrição localizado no laboratório de Avaliação Nutricional do Curso de Nutrição de uma Universidade privada em São Luís-MA. A Pesquisa foi dividida em três etapas: 1ª seleção de informações: a fim de selecionar as fontes que melhor atenderem a proposta do jogo. 2ª escolha das ilustrações: foi realizada uma busca por imagens que pudessem complementar a mensagem do instrumento a ser criado, 3ª elaboração do jogo: procurou-se elaborar um jogo com linguagem adequada às crianças de ensino fundamental, colorido e atrativo. Resultados: Desenvolveu-se um jogo da memória com uma abordagem lúdica para potencializar o aprendizado sobre alimentação saudável e adequado para crianças de ensino fundamental com idade de 9 a 11 anos. Conclusão: A realização de atividades de EAN com uma abordagem lúdica para crianças de ensino fundamental, serve como ferramenta estratégica, visto que o lúdico aproxima a criança à informação sobre nutrição e alimentação saudável, como também potencializa o aprendizado, tornando-as autônomas quanto suas escolhas alimentares.

Referências

-ABEP. Critério Brasil 2015 e atualização da distribuição de classes para 2016. Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa. 2016.

-Barreira, T. V.; e colaboradores. Epidemiological Transition in Physical Activity and Sedentary Time in Children. Journal of physical activity & health. Vol. 16. Num. 7. 2019. p. 518-524.

-Bleich, S. N.; e colaboradores. Interventions to prevent global childhood overweight and obesity: a systematic review. The lancet. Diabetes & endocrinology. Vol. 6. Num. 4. 2018. p. 332-346.

-Carson, V.; e colaboradores. Associations between sleep duration, sedentary time, physical activity, and health indicators among Canadian children and youth using compositional analyses. Applied physiology, nutrition, and metabolism. Vol. 41. Num. 6 Suppl 3. 2016. p. S294-S302.

-Chaput, J. P.; e colaboradores. Importance of all movement behaviors in a 24 hour period for overall health. International journal of environmental research and public health. Vol. 11. Num. 12. 2014. p. 12575-12581.

-Chaput, J. P.; e colaboradores. Inequality in physical activity, sedentary behaviour, sleep duration and risk of obesity in children: a 12-country study. Obesity science & practice. Vol. 4. Num. 3. 2018. p. 229-237.

-Colley, R.; Connor Gorber, S.; Tremblay, M. S. Quality control and data reduction procedures for accelerometry-derived measures of physical activity. Health reports. Vol. 21. Num. 1. 2010. p. 63-69.

-Collings, P. J.; e colaboradores. Levels and patterns of objectively-measured physical activity volume and intensity distribution in UK adolescents: the ROOTS study. The International Journal of Behavioral Nutrition and Physical Activity. Vol. 11. Num. 1. 2014. p. 23.

-Conde, W. L.; Monteiro, C. A. Body mass index cutoff points for evaluation of nutritional status in Brazilian children and adolescents. Jornal de pediatria. Vol. 82. Num. 4. 2006. p. 266-272.

-Ding, C.; e colaboradores. Association between Physical Activity, Sedentary Behaviors, Sleep, Diet, and Adiposity among Children and Adolescents in China. Obesity Facts. Vol. 15. Num. 1. 2022. p. 26-35.

-Edwardson, C. L.; Gorely, T. Parental influences on different types and intensities of physical activity in youth: A systematic review. Psychology of Sport and Exercise. Vol. 11. Num. 6. 2010. p. 522-535.

-Evenson, K. R.; e colaboradores. Calibration of two objective measures of physical activity for children. Journal of sports sciences. Vol. 26. Num. 14. 2008. p. 1557-1565.

-Ferreira, C. M.; e colaboradores. Prevalence of childhood obesity in Brazil: systematic review and meta-analysis. Jornal de Pediatria. Vol. 97. Num. 5. 2021. p. 490-499.

-Gaya, A. C. A.; e colaboradores. Projetos de pesquisa científica e pedagógica: o desafio da iniciação científica. Belo Horizonte-MG. Instituto Casa da Educação Física. 2016.

-Gaya, A. R.; e colaboradores. Projeto Esporte Brasil, PROESP-Br: manual de medidas, testes e avaliações. p. 34. 2021.

-Guimarães, M. S. e colaboradores. Fator de risco cardiovascular: a obesidade entre crianças e adolescentes nas macrorregiões brasileiras. Revista Brasileira de Obesidade, Nutrição e Emagrecimento. São Paulo. Vol. 12. Num. 69. 2018.

-Hedayatrad, L.; e colaboradores. Sociodemographic differences in 24-hour time-use behaviours in New Zealand children. International Journal of Behavioral Nutrition and Physical Activity. Vol. 19. Num. 1. 2022. p. 1-17.

-Ishii, K.; e colaboradores. Gender and grade differences in objectively measured physical activity and sedentary behavior patterns among Japanese children and adolescents: A cross-sectional study. BMC Public Health. Vol. 15 Num. 1. 2015. p. 1-9.

-Janssen, I.; Roberts, K. C.; Thompson, W. Is adherence to the Canadian 24-Hour Movement Behaviour Guidelines for Children and Youth associated with improved indicators of physical, mental, and social health? Applied physiology, nutrition, and metabolism. Vol. 42. Num. 7. 2017. p. 725-731.

-Larouche, R.; e colaboradores. Relationships Between Outdoor Time, Physical Activity, Sedentary Time, and Body Mass Index in Children: A 12-Country Study. Pediatric exercise Science. Vol. 31. Num. 1. 2019. p. 118-129.

-Laurson, K. R.; e colaboradores. Concurrent Associations between Physical Activity, Screen Time, and Sleep Duration with Childhood Obesity. ISRN Obesity. Vol. 2014. 9 mar. 2014. p. 1-6.

-Lee, E. Y.; e colaboradores. Meeting new Canadian 24-Hour Movement Guidelines for the Early Years and associations with adiposity among toddlers living in Edmonton, Canada. BMC Public Health. Vol. 17. Num. Suppl 5. 2017.

-Li, J. Q.; e colaboradores. The correlations of abdominal adipose tissue with anthropometric and metabolic parameters in obese children by magnetic resonance imaging. Chinese Journal of Pediatrics. Vol. 60. Num. 8. 2022. p. 798-803.

-Roman-Viñas, B.; e colaboradores. Proportion of children meeting recommendations for 24-hour movement guidelines and associations with adiposity in a 12-country study. The international journal of behavioral nutrition and physical activity. Vol. 13. Num. 1. 2016.

-Sampasa-Kanyinga, H.; e colaboradores. Associations between meeting combinations of 24-h movement guidelines and health-related quality of life in children from 12 countries. Public Health. Vol. 153. 2017. p. 16-24.

-Santos, E. G. R.; e colaboradores. Prevalência de risco cardiovascular a partir de parâmetros antropométricos em crianças e adolescentes. Revista de Atenção à Saúde. Vol. 17. Num. 60. 2019.

-Santos, R.; e colaboradores. Compliance with the Australian 24-hour movement guidelines for the early years: associations with weight status. BMC public health. Vol. 17. Nú. Suppl 5. 2017.

-Saunders, T. J.; e colaboradores. Combinations of physical activity, sedentary behaviour and sleep: Relationships with health indicators in school-aged children and youth. Applied Physiology, Nutrition and Metabolism. Vol. 41. Num. 6. 2016. p. S283-S293.

-Stamatakis, E.; e colaboradores. Sitting Time, Physical Activity, and Risk of Mortality in Adults. Journal of the American College of Cardiology. Vol. 73. Num. 16. 2019. p. 2062-2072.

-Tapia-Serrano, M. A.; e colaboradores. Prevalence of meeting 24-Hour Movement Guidelines from pre-school to adolescence: A systematic review and meta-analysis including 387,437 participants and 23 countries. Journal of Sport and Health Science. Vol. 11. Num. 4. 2022. p. 427-437.

-Thivel, D.; e colaboradores. Associations between meeting combinations of 24-hour movement recommendations and dietary patterns of children: A 12-country study. Preventive medicine. Vol. 118. 2019. p. 159-165.

-Tremblay, M. S.; e colaboradores. Canadian 24-Hour Movement Guidelines for Children and Youth: An Integration of Physical Activity, Sedentary Behaviour, and Sleep. Applied physiology, nutrition, and metabolism. Vol. 41. Num. 6. Suppl 3. 2016. p. S311-S327.

-WHO. WHO Guidelines on physical activity, sedentary behaviour. 2020.

Publicado
2024-01-21
Como Citar
Oliveira, J. S., Rêgo, A. S., Brito, A. P., Brasil, G. V. da S., Leite, K. C. N., Lima, V. N., Silva, E. G. da C. M. da, & Barbosa, J. M. A. (2024). Educação alimentar e nutricional: uma abordagem lúdico-didática para crianças do ensino fundamental. RBONE - Revista Brasileira De Obesidade, Nutrição E Emagrecimento, 18(112), 152-163. Recuperado de https://www.rbone.com.br/index.php/rbone/article/view/2349
Seção
Artigos Cientí­ficos - Original