Efeitos de diferentes intensidades de exercício físico no metabolismo de ratos submetidos ao consumo de frutose
Resumo
O exercício físico pode ser usado como estratégia de baixo custo para reduzir a incidência de patologias como obesidade e diabetes. O objetivo deste estudo foi verificar o efeito de diferentes intensidades de exercício físico e/ou consumo de frutose no metabolismo de ratos Wistar machos adultos. Os animais foram distribuídos em seis grupos experimentais: Controle Sedentários (CS), Controle Exercício Leve (CE2), Controle Exercício Vigoroso (CE6), Frutose Sedentários (FS), Frutose Exercício Leve (FE2) e Frutose Exercício Vigoroso (FE6). Para os grupos (F) foi administrado frutose diluída em água (20%) e para os grupos (E) treinamento aquático por 12 semanas. O exercício físico leve (E2) foi realizado cinco vezes por semana (2% sobrecarga) por 60 minutos, e o exercício vigoroso (E6) foi realizado três vezes por semana (6% sobrecarga) por 15 minutos, em três séries de cinco minutos, com um minuto de descanso passivo ou até a impossibilidade de continuidade. O grupo FS apresentou hiperglicemia, maior concentração de colesterol total, triglicérides, relação AST/ALT; e menor concentração sérica de HDL, bem como maior peso dos tecidos hepático, adiposo retroperitoneal (RET), e cardíaco. O exercício físico vigoroso provocou aumento no músculo gastrocnêmio, HDL e diminuição no peso dos tecidos adiposos retroperitoneal (RET) e epididimal (EPI), e glicemia, enquanto o exercício físico leve foi mais efetivo no controle do colesterol. Ambos reverteram a trigliceridemia induzida pelo consumo de frutose. Observamos que as duas intensidades estudadas apresentaram efeitos positivos nas comorbidades relacionadas à resistência à insulina. Sugere-se que a combinação de ambas possa promover melhores resultados
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