Perfil dietético antioxidante de mulheres climatéricas hipertensas do sul do brasil

  • Priscila Boff Duarte Curso de Nutrição, Universidade de Caxias do Sul, Caxias do Sul-RS, Brasil.
  • Natiani Gonçalves de Oliveira Curso de Nutrição, Universidade de Caxias do Sul, Caxias do Sul-RS, Brasil.
  • Iranice Taís Teixeira Curso de Nutrição, Universidade de Caxias do Sul, Caxias do Sul-RS, Brasil.
  • Heloísa Theodoro Docente da Área de Conhecimento de Ciências da Vida, Universidade de Caxias do Sul, Caxias do Sul-RS, Brasil.
  • Catia Santos Branco Docente da Área de Conhecimento de Ciências da Vida, Universidade de Caxias do Sul, Caxias do Sul-RS, Brasil; Laboratório de Estresse Oxidativo e Antioxidantes, Instituto de Biotecnologia, Universidade de Caxias do Sul, Caxias do Sul-RS, Brasil.
Palavras-chave: Hipertensão arterial sistêmica, Estresse oxidativo, Polifenóis, Vitaminas, Minerais

Resumo

Introdução: O estresse oxidativo está envolvido na fisiopatologia da hipertensão arterial sistêmica (HAS) e o papel dos antioxidantes nesse contexto ainda precisa ser melhor compreendido. Objetivo: avaliar a prevalência de hipertensão e a relação com ingestão de polifenóis e capacidade antioxidante total dietética (DTAC) em mulheres climatéricas da Serra Gaúcha-RS, Brasil. Materiais e métodos: 41 mulheres participaram do estudo (CEP 2.420.632; 07/12/2017) e foram submetidas a aferições de peso, altura, circunferência da cintura e pressão arterial. Aplicaram-se diferentes questionários visando a obtenção de informações sociodemográficas e de saúde, além do Recordatório Alimentar de 24 horas. Comparações entre os grupos hipertenso e não hipertenso foram feitas através de teste t de Student ou qui-quadrado. Resultados: A prevalência de HAS na população foi de 29,27 % (IC95% 14,73; 43,81) e as mulheres hipertensas apresentaram IMC estatisticamente superior ao das não hipertensas (p=0,047). Embora sem diferença estatística, observou-se que o grupo hipertenso apresentou DTAC e ingestão de polifenóis totais diminuídos (9 e 11 % de redução, respectivamente). O mineral magnésio teve sua ingestão significativamente reduzida (30 %; p=0,006) pelas mulheres hipertensas. Observou-se que elas exibiram uma ingestão abaixo do recomendado para as vitaminas A e E. Dentre os alimentos e bebidas que contribuíram para aumentar a DTAC das participantes, o café ficou em primeiro lugar em ambos os grupos. Conclusão: Esses dados demonstram a importância do monitoramento do consumo de antioxidantes visando a prevenção e/ou controle da hipertensão e de doenças relacionadas à saúde do coração, em mulheres climatéricas.

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Publicado
2022-03-29
Como Citar
Duarte , P. B., Oliveira , N. G. de, Teixeira , I. T., Theodoro, H., & Branco, C. S. (2022). Perfil dietético antioxidante de mulheres climatéricas hipertensas do sul do brasil. RBONE - Revista Brasileira De Obesidade, Nutrição E Emagrecimento, 15(93), 289-300. Recuperado de https://www.rbone.com.br/index.php/rbone/article/view/1696
Seção
Artigos Cientí­ficos - Original