Relação entre o consumo alimentar e o risco de desenvolvimento de ansiedade e depressão entre universitários na região metropolitana do Recife-PE
Resumo
Introdução: Um consumo alimentar inadequado pode acarretar o desenvolvimento de depressão e ansiedade diante da possibilidade de induzir a deficiências de nutrientes essenciais para a química cerebral. Diante do contexto que estão inseridos, o público universitário pode ter propensão a hábitos alimentares com a presença de alimentos pobres em nutrientes, como os processados e ultra processados. Objetivo: analisar a relação entre o consumo alimentar e o risco de desenvolvimento da ansiedade e depressão entre universitários. Materiais e Métodos: estudo transversal, com 105 adultos, de ambos os sexos, estudantes nos cursos de graduação do núcleo de saúde, moradores da região metropolitana do Recife-PE. Foi aplicado um Questionário Frequência Alimentar (QFA), uma escala de ansiedade e depressão e um questionário que avaliou o nível de atividade física. Tais questionários foram, auto-preenchidos de forma online, sendo as análises de dados feitas pelo programa IBM SPSS Statistics, utilizando análise de frequência e Teste Qui-Quadrado de Pearson. Resultados e discussão: Uma quantidade representativa da amostra é classificada em possível risco para desenvolver depressão 40(38,1%) e 33(31,4%) para desenvolver a ansiedade e que o consumo de carnes em geral (p* 0,003) teve efeito protetor para depressão e o consumo de legumes (p*<0,033) para ansiedade, os demais alimentos não obtiveram significância estatística (p*>0,05). Conclusão: Os alimentos destacados, classificados como minimamente processados, são quali-quantitativamente mais nutritivos do que os alimentos processados e ultraprocessados, contribuindo, assim, com um adequado desenvolvimento e manutenção da saúde mental.
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