Associação da percepção de imagem corporal com a resistência cardí­aca e í­ndice de adiposidade corporal em praticantes de exercí­cio fí­sico

Resumo

A realização de atividade fí­sica promove diversos benefí­cios para o organismo. Entretanto, com a pressão social para que se atinja um padrão de beleza ideal, observa-se, na atualidade, uma alta insatisfação com a própria imagem corporal. A fim de avaliar o grau de satisfação com o próprio corpo, o presente estudo teve como objetivo associar a percepção da imagem corporal, o í­ndice de adiposidade corporal (IAC) e a resistência cardí­aca. Essas variáveis foram avaliadas por meio do teste de Ruffier-Dickson, do cálculo do IAC e da escala de silhuetas de Kakeshita (2009), fazendo-se uma análise comparativa entre os indiví­duos. A amostra foi composta por 30 praticantes de exercí­cios fí­sicos em academia de Joinville, na faixa etária de 18 a 45 anos, sendo 20 do sexo feminino entre 21 a 45 anos com média de 28,6 (± 6,0) anos e 10 do sexo masculino entre 18 a 45 anos com média 30,1 (±8,1) anos. Após análise observou-se que 60% dos indiví­duos avaliados tem resistência cardí­aca fraca ou muito fraca, mesmo estes estando ativos na academia. Em relação à percepção da imagem corporal, os resultados sugeriram uma insatisfação com o próprio corpo, em que 51% do sexo feminino e 27% do sexo masculino superestimaram seu tamanho corporal. Percebe-se, portanto, que a amostra avaliada, além de não possuir um bom condicionamento fí­sico, não está satisfeito com o seu próprio corpo, enxergando-se de forma negativa.