Perfil de saúde e antropométrico dos indivíduos iniciantes na prática da musculação
Resumo
O objetivo deste artigo é demonstrar o perfil de indivíduos que ingressam nas academias, a procura da prática da musculação na cidade de Joinville. Para tanto realizou um estudo descritivo, a partir de coleta de dados em 450 fichas de questionários e avaliações antopométricas de alunos de ambos os sexos, com idade entre 12 e 55 anos, matriculados nas salas de musculação de uma academia de Joinville. Foram analisados o índice de massa corporal, faixa etária de ambos os sexo, altura, peso, anamnese clinica. Os dados coletados foram analisados descritivamente e indicam que a maioria dos indivíduos que ingressam na musculação são homens, em sua grande maioria jovens, as mulheres possuem uma grande preocupação com o emagrecimento, e tem uma conscientização maior em relação à saúde física. Observou-se que os homens estão mais obesos que as mulheres, mais o índice de risco de magreza e sobrepeso das mulheres são maiores do que os homens segundo a classificação da Organização Mundial de Saúde. Constatou-se também que as mulheres tem uma maior incidência de problemas em relação a restrições a exercícios a serem realizados, sentem mais dores no corpo, possuem mais tipos de alergias, fazem utilização de um numero maior de medicamentos do que os homens, mas um ponto positivo é a preocupação das mulheres com a pressão arterial, enquanto os homens tem pouco conhecimento sobre esse fator de risco de doenças, que comprova que as mulheres possuem uma maior conscientização em relação à saúde.
Referências
- Albuquerque, A.; Alves, R. A Evasão dos Alunos das Academias: um estudo de caso no Centro Integrado de Estética e Atividade Física – CIEAF, Caicó, 2006.
- Barbanti, V.J. Anatomia Humana. São Paulo: Manole, 1997.
- Bompa, T.; Lorenzzo, C. Treinamento de Força Consciente: Tradução: Dilmar Pinto Guedes, São Paulo: Phorte, 2000.
- Bompa, T. Periodização Teoria e Metodologia do Treinamento: Tradução: Sérgio Roberto Ferreira: São Paulo: Phorte, 2002.
- Bompa, T.; Tribess, S.; Devens, B.R. Perfil antropométrico de ingressantes em um programa de treinamento resistido. In: 16º Congresso Brasileiro de Medicina do Esporte, Florianópolis, 2003.
- Brooks, D. Treinamento Personalizado. São Paulo: Phorte, 2000.
- CONSELHO FEDERAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA. RESOLUÇÃO CONFEF n.º 056/2003. Disponível em: http://www.confef.org.br/. Acessado em: 03 de mar. 2008.
- Dantas, E. A Prática da Preparação Física. 4 ed. Rio Janeiro: Editora Shape, 1998.
- Faria, B.K.; Amorin, G.; Vancea, D.M.M. Perfil Alimentar e Antropometrico dos Motoristas de Ônibus da Empresa de Transporte Coletivo Jotur / Palhoça – Sc. Revista Brasileira de Obesidade, Nutrição e Emagrecimento, São Paulo v. 1, n. 1, p. 11-20, Jan/Fev, 2007.
- Fleck, S.; Kraemer. Fundamentos de Treinamento de Força Muscular. 2ed. Porto Alegre: Artemed, 1999.
- Fiamoncini, R.E. Aderência a um Programa de Exercícios Contra Resistidos. Florianópolis, 2002.
- Godoy, E.S. Musculação-Fitness. Rio de Janeiro: Sprint, 1994.
- Guedes, D.P. Composição Corporal: Princípios, Técnicas e Aplicações. Florianópolis: Ioesc, 1989.
- Heywadr, V.H.; Stolarczyk, L.M. Avaliação da composição corporal aplicada. São Paulo: Manole, 2000.
- Howley, E.T.; Franks, B.D. Manual do Instrutor de Condicionamento Físico para a Saúde. 3ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
- Leite, P.F. Aptidão Física e Saúde. 3ed. São Paulo: Robe, 2000.
- Lollo, P.C.B.; Tavares, M.C.G.F. Consumidores de Suplementos Alimentares nas Academias de Campinas, SP, Brasil. In: Congresso Internacional De Educação Física, Foz do Iguaçu, 2004.
- Machado, A.A. Psicologia do Esporte: temas emergentes. Jundiaí: Ápice, 1997.
- Martins, O.M. Estudos dos Fatores Determinantes da Prática de Atividade Físicas de Professores Universitários. Dissertação de Mestrado, Centro de Desporto, UFSC, Florianópolis, 2000.
- Mello M.T.; Tufik, S. Atividade física, exercício físico e aspectos psicobiológicos. Guanabara, 2004.
- Mischenkov, V.; Monogarov, V. Fisiologia del Desportiva. Barcelona: Pai do Tribo, 1995.
- Monteiro, A.G. Treinamento personalizado. São Paulo: Phorte, 2002.
- Moreau, R.L.M.; Silva, L.S.M.F. Uso de esteróides anabólicos androgênicos por praticantes de musculação de grandes academias da cidade de São Paulo. RBCF, vol. 39, n. 3, jul./set 2003.
- Nahas, M.V. Obesidade, controle de peso e atividade física. Londrina: Midiograf. 1999.
- Nahas, M.V. Atividade física, Saúde e Qualidade de Vida. Londrina: Midiograf, 2001.
- Nieman, D.C. Exercício e Saúde:como previnir de doenças usando o exercício com seu medicamento. São Paulo: Manole, 1999.
- Nunomura, M.; Teixeira, L.A.C. E Caruso, M.R.F. Nível de estresse, qualidade de vida e atividade física: uma comparação entre praticantes regulares e ingressantes sedentários. RBAS, vol. 4, n. 3, 1999.
- Oliva, O.J.; Bankoff, A.D.P.; Zamai, C.A. Possíveis lesões musculares e ou articulares causadas por sobrecarga na prática da musculação. RBAFS, 1998.
- Organização Mundial de Saúde (OMS). Doenças crônico-degeneratvas e obesidade: estratégia mundial sobre alimentação saudável, atividade física e saúde. 2003. Disponível em: http://www.opas.org.br/sistema/arquivos/ d_cronic.pdf (acesso em 29/jun/ 2007).
- Paim, M.C.C.; Strey, M.N. O que mulheres e homens fazem em suas horas de lazer. RDE, Buenos Aires; ano 10 n° 92, jan, 2006.
- Petroski, E. L. Antropometria. Técnicas e padronizações. Porto Alegre: Pallotti, 1999.
- Picarelli, J. Prevalência de Obesidade em Ingressantes de Academia de Musculação. Florianópolis, 2003.
- Pitanga, F.J.G. Epidemiologia da Atividade Física, Exercício Físico e Saúde. Salvador: Ed. do autor, 2001.
- Prochaska, J.O.; Markus, B.H. The Transtheoretical Model: Applications to Exercise. In: DISHMAN, R.K. Advances in Exercise Adherence. Champaigne: Human Kinetics, 1994.
- Robert. A.R.; Robergs, S.O. Fisiologia do Exercício para Aptidão, Desempenho e Saúde. São Paulo: Phorte, 2002.
- Rodrigues, C.C.E. Musculação métodos e sistemas. 3 ed. Sprint, Rio de Janeiro, 2001.
- Saba, F., Aderência: à Prática do Exercício Físico em Academias. São Paulo: Manole, 2001.
- Salles-Costa, R.; Heilborn, M.L.; Werneck, G.L.; Faerstein, E.; Lopes,C.S. Gênero e prática de atividade física de lazer. CSP, vol. 19 suppl. 2 Rio de Janeiro, 2003.
- Sallis, J.F.; Owen, N. Physical Activity & Behavioral Medicine. Califórnia: Sage Publications, 1999.
- Silva, G.V.; Müller, T.S. A Busca pela Qualidade de Vida dos Praticantes de Musculação da Academia do Cefid/Udesc. In: Anais do 3º Congresso Brasileiro de Atividade Física e Saúde. pg.116. Florianópolis, 2001.
- Silvério, Renata.; Santos, Georgina C.; Souza, Michele; Michels, Glaycon; Pavan, André Luis. Prevalência de Obesidade em Mulheres Ingressantes em uma Academia de Florianópolis. Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício, São Paulo, v. 1, n. 1, p. 61-64, jan./fev. 2007.
- Simão, R. Fundamentos fisiológicos para o treinamento de força e potência. São Paulo: Editora Phorte, 2003.
- Tahara, A.K.; Silva, K.A. A prática de exercícios físicos na promoção de um estilo de vida ativo. RDE, Buenos Aires; Ano 9; n. 61; jun., 2003.
- Toscano, J.J.O. Academia de Ginástica: um serviço de saúde latente. RBCM. jan., 2001.
Autores que publicam neste periódico concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem ao periódico o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License BY-NC que permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial neste periódico.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada neste periódico (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial neste periódico.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citaçao do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).