Avaliação do consumo de batata-doce (ipomoea batatas) em praticantes de musculação

  • Jaqueline Brito Pinheiro Centro Universitário de Ciências e Tecnologia do Maranhão (UNIFACEMA), São Luís-MA, Brasil.
  • Irislene Costa Pereira Universidade Federal do Piauí­ (UFPI), Teresina-PI, Brasil.
  • Nathalia Cardoso Nascimento Centro Universitário de Ciências e Tecnologia do Maranhão (UNIFACEMA), São Luís-MA, Brasil.
  • Joyce Lopes Macedo Centro Universitário de Ciências e Tecnologia do Maranhão (UNIFACEMA), São Luís-MA, Brasil.
  • Francisca Luanna da Cunha Medeiros Centro Universitário de Ciências e Tecnologia do Maranhão (UNIFACEMA), São Luí­s-MA, Brasil.
  • Risley Nikael Medeiros Silva Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), Cuité-PB, Brasil.
  • Francisco Cesino de Medeiros Júnior Centro Universitário de Ciências e Tecnologia do Maranhão (UNIFACEMA), São Luí­s-MA, Brasil.
Palavras-chave: Ipomoea batatas, Consumo de alimentos, Treinamento de resistência

Resumo

Introdução: A batata-doce (Ipomoea batatas) é uma hortaliça que pertence à famí­lia Convolvulaceae, fonte de carboidratos, minerais e vitaminas, considerada uma excelente opção de alimento para praticantes de exercí­cio fí­sico. Objetivo: Avaliar o consumo de batata-doce por praticantes de musculação. Materiais e métodos: Trata-se de uma pesquisa transversal, descritiva com abordagem quantitativa, realizada em academias de Caxias-MA. A avaliação consumo foi realizada por meio de questionário com perguntas de múltipla escolha. A amostra foi composta de 98 entrevistados, frequentadores de academia, em que todos aceitaram participar do estudo de forma voluntária. A pesquisa foi aprovada pelo Comité de ética e Pesquisa-CEP do Centro Universitário de Ciências e Tecnologia do Maranhão-UNIFACEMA com parecer n° 2.492.652. Resultados e discussão: Quanto ao perfil dos avaliados, pode-se verificar que 68% dos praticantes de musculação eram mulheres, entre a faixa etária de 18 a 35 anos, 54% cursaram ensino superior, e apresentam de um a três anos de musculação. Em relação ao consumo de batata-doce, 89% afirmaram que consumiam, e que a forma de preparo mais comum foi cozida, no qual a batata foi usada principalmente em lanches, e 95% dos entrevistados observavam as condições deste alimento antes de comprar. Entre os fatores que influencia na compra da batata, 76% relataram o valor nutricional e 22% o hábito de consumo. Conclusão: Os praticantes de musculação avaliados apresentam o hábito de consumo de batata-doce, principalmente cozida e em lanches, e durante a compra consideravam o valor nutricional, como um componente determinante para aquisição.

Biografia do Autor

Jaqueline Brito Pinheiro, Centro Universitário de Ciências e Tecnologia do Maranhão (UNIFACEMA), São Luís-MA, Brasil.

 

 
Irislene Costa Pereira, Universidade Federal do Piauí­ (UFPI), Teresina-PI, Brasil.

Nutricionista pelo Centro Universitário de Ciências e Tecnologia do Maranhão- UNIFACEMA (Bolsista Prouni/ 2015-2018); Mestranda em Alimentos e Nutrição pela Universidade Federal do Piauí­ - UFPI (2019-2021); Foi Monitora da Disciplina de Microbiologia dos Alimentos (2016.2), Avaliação Nutricional (2017.1), Tecnologia dos Alimentos (2017.2) e Dietoterapia I (2018.1) na Faculdade de Ciências e Tecnologia do Maranhão-FACEMA; Possui curso Técnico em Meio Ambiente pelo Instituto Federal do Maranhão-IFMA (2011-2013); Também foi Monitora Voluntária do Programa Saúde na Escola (PSE) em Caxias-MA (2017) no qual atuou na área de avaliação nutricional junto com a equipe do Programa NutriSUS; Bolsista da Fundação de Amparo à Pesquisa ao Desenvolvimento Cientí­fico e Tecnológico - MA- FAPEMA (2012-2013 e 2016); Aluna do Programa Voluntário de Iniciação Cientifica (PIVIC) da Faculdade de Ciências e Tecnologia do Maranhão- FACEMA (2015-2016).

Joyce Lopes Macedo, Centro Universitário de Ciências e Tecnologia do Maranhão (UNIFACEMA), São Luís-MA, Brasil.

Graduada no curso de Bacharelado em Nutrição pelo Centro Universitário de Ciências e Tecnologia do Maranhão - UNIFACEMA (2014-2018); Atua em pesquisa cientí­fica desde 2015, onde iniciou como bolsista no Programa Institucional Voluntário de Iniciação Cientifica (PIVIC) - UNIFACEMA(2015-2016); Posteriormente, bolsista pela Fundação de Amparo à Pesquisa e Desenvolvimento Cientí­fico do Maranhão - FAPEMA (2016).

 
Francisca Luanna da Cunha Medeiros, Centro Universitário de Ciências e Tecnologia do Maranhão (UNIFACEMA), São Luí­s-MA, Brasil.

Graduanda em Bacharelado em Nutrição na Faculdade de Ciências e Tecnologia do Maranhão-FACEMA.

 
Francisco Cesino de Medeiros Júnior, Centro Universitário de Ciências e Tecnologia do Maranhão (UNIFACEMA), São Luí­s-MA, Brasil.

Possui graduação em Bacharelado em Agroindústria pela Universidade Federal da Paraí­ba (2009), mestre em Tecnologia Agrolimentar pela Universidade Federal da Paraí­ba (2011), doutor pelo Programa de Doutorado Integrado em Zootecnia da Universidade Federal da Paraí­ba (2014) e Pós-doutor na área de Ciência e Tecnologia dos alimentos pela Universidade Federal da Paraí­ba; Atualmente é professor adjunto I do Centro Universitário de Ciências e Tecnologia do Maranhão (UNIFACEMA), Caxias - MA; Tem experiência na área de Ciência e Tecnologia de Alimentos, com ênfase em Avaliação e Controle de Qualidade de Alimentos, atuando principalmente nos seguintes temas: Microbiologia dos Alimentos, Tecnologia dos Alimentos, Análise Sensorial e Metodologia Cientí­fica.

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Publicado
2020-10-17
Como Citar
Pinheiro, J. B., Pereira, I. C., Nascimento, N. C., Macedo, J. L., Medeiros, F. L. da C., Silva, R. N. M., & Medeiros Júnior, F. C. de. (2020). Avaliação do consumo de batata-doce (ipomoea batatas) em praticantes de musculação. RBONE - Revista Brasileira De Obesidade, Nutrição E Emagrecimento, 14(84), 53-58. Recuperado de https://www.rbone.com.br/index.php/rbone/article/view/1164
Seção
Artigos Cientí­ficos - Original

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